sábado, 15 de novembro de 2008

Ordem pública, morta em tempo de campanha ou suspensa

Em tempo de campanha, tudo vale, mesmo pisar sobre um dos alicerces da convivência social, pois a ninguém, tem passado despercebido o facto de que em tempos de campanha eleitoral, nas terras regozijadas pela massaroca e pela perdiz, a ordem pública, deixa de existir, embora seja impossível afasta-la, quando existem meios, na sociedade, que ditam a existência de uma sociedade, sã e saudável, onde a convivência social é pacífica e isenta de ameaças de violência ou de prática, generalizada, de crimes.

Porquê que, o estado de legalidade normal, em que as autoridades exercem suas competências e atribuições e os cidadãos as respeitam e acatam, sem constrangimento ou protesto, mostra-se desgovernado, em tempo de campanha?

É, por todos sabido que a manutenção deste bem social, está presente em instrumentos jurídicos, policiais, do ministério público; Portanto, a ordem pública é objecto da Segurança Pública; É uma actividade pertinente aos órgãos estatais e à comunidade como um todo, realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo e controlando manifestações da criminalidade e da violência, quer efectivas ou potenciais, garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites da lei, o que os nossos, futuros governantes locais, na caça ao voto, preferem fechar os olhos e alimentar efeitos nefastos, a ordem pública, com a cumplicidade silenciosa destes órgão, garantes da ordem pública.

Num país democrático, a preservação da ordem pública deve ser realizada dentro do ordenamento jurídico e de forma integrada e harmoniosa pelos Poderes estatais, de forma a garantir os direitos e interesses de uma nação livre e soberana, quer em tempo de campanha ou não. O que quer dizer que estes órgãos, devem reger-se, como soberanos, defendendo os interesses do estado, como tal, sem cor, nem ideologia – porquê, que entre nós isto é impossível?

Não, terá chegado a altura dos órgãos, garantes da ordem pública, começarem a penalizar os candidatos, com objectividade, por comportamentos dos seus apoiantes que ponham em causa, a ordem pública ou admitamos que em tempo de campanha, a ordem pública morre.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

DIA MUNDIAL DA POUPANÇA

Quem quiser poupar deve começar por analisar todos os gastos que faz. Este é de certeza o primeiro passo a dar, para um novo esquema de rotinas. Embora muito difícil para os bolsos do POVO, que aufere salários muito aquém das nossas necessidades do quotidiano.

Mas, para quem se preocupa com o futuro, há medidas a tomar, embora o deixem mais apertado, no futuro haverá compensação;

Faça, mensalmente transferência automática de parte do seu ordenado para uma segunda conta, que funcione como mealheiro. Só assim, o povo, poderá ter um seguro para o futuro.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OLHAR A JUSTIÇA

A justiça moçambicana, parece precisar de tempos ilimitados de inquérito, tendo olhos só para o processo esquecendo que os arguidos, sofrem os efeitos do próprio processo penal, já que o processo em si é uma pena, por ventura bem mais gravosa que a pena que lhes possa, caso venha a ser aplicada, caber por força de uma condenação.

Convenhamos senhores, magistrados, a investigação da criminalidade económica, na pratica, não tem de ser difícil, ou então selo-a apenas na medida em que as autoridades judiciarias e as policiais não estão preparadas para interpretar relatórios de gestão, contas de exercício e outros documentos de prestação de contas, extractos de contas bancárias ou que mais tiver de ser …. Mas aí o problema é outro, falta de especialização dos recursos humanos

A continuar assim, os processos judicias na nossa república, como a (h)istória nos tem mostrado, acabam apenas servindo para julgar os arguidos na praça publica, onde estes nem se quer tem como se defender, quer da imprensa quer do próprio povo, nem mesmo na medida da sua culpa ou da inocência.

Há necessidade dos titulares dos procedimentos de investigação terem sempre em conta o julgamento, calendarizando a investigação de maneira a obter resultados depressa, em vez de pensarem que a sua função esgota-se na acusação, demore o que demorar, como se a sua palavra fosse a ultima em termos de verdade e de justiça, é preciso pois ganhar a consciência da cultura de justiça, mesmo em momentos de campanha ou de procura de um voto de confiança dos doadores, pois já diz o velho ditado…”que a necessidade não supere a moral…”

PRM, VERGONHASA PRM...

Governo reconhece carácter repressivo e ignorante da actuação da nossa polícia, para com o povo, em prol disso, o Ministério do turismo de um estado constitucional e defensor dos direitos e liberdades dos cidadãos, sob o lema “Por Uma Polícia Amiga do Turista” deseja introduzir sob o lema, disciplina de turismo nos centros de formação policial cujo objectivo é habilitar os agentes da lei e ordem sobre maneiras cordiais de lidar com os turistas, de facto a iniciativa, trará turistas académicos ao nosso país, para apreciar a interacção entre esse povo que não merece um tratamento digno da cultura do século mas que reconhece, haver que proporcionar tal estatuto aos estrangeiros que por força da mesma cultura, é-lhes consagrado, tal tratamento nos seus países de origem e no mundo fora.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Surpreendente descoberta no ministério da educação…

Finalmente, é oficialmente sabido, que o sistema nacional de educação não é, nem tende a ser, eficiente com os horários a que as crianças moçambicanas estão sujeitas, o material de apoio as aulas e o elevado número de alunos por sala de aulas para um professor – infelizmente, descoberta de campanha – pelo que não passará do papel.
Mas, mais surpreendido com esta descoberta anda o povo, pois os nossos governantes já vem pondo os filhos em colégios e escolas particulares, dentro e fora do país, a bastante tempo e não sabiam porque assim o faziam.

Orçamento geral do estado, uma arma contra o povo

Sobe o olhar silencioso e cúmplice do sindicato e “inexistente” oposição politica vem ai mais carga fiscal para cima da classe trabalhadora moçambicana, numa altura em que esta classe contava com um alivio fiscal.

Governo está preocupado em aumentar as receitas as custas da classe trabalhadora, sem atender ao nível de inflação que já consome os salários e deixa as famílias numa grave situação de precariedade – mas, como impunes face a incapacidade ou cumplicidade do tribunal administrativo e fiscal, os dinheiros públicos continuam servindo, para campanhas dos libertadores – embora o povo reivindique por um justo e atempado controlo das contas públicas, clamando por uma redução das despesas publicas e quer da própria Assembleia representativa de todos nós quer do próprio presidente da republica, pois no âmbito das suas atribuições administrativas de gestão da presidência da republica, não deixa de ser no âmbito da administração publica.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Por cá…

Comemora-se hoje mais um aniversário, 75º natalício, do então falecido Presidente Marechal Samora Moisés Machel, embora sem os outrora continuadores da revolução moçambicana que sempre o acompanharam, nas grandes celebrações com os seus ricos cânticos e danças, pela pátria socialista.

Os operários que antes lutavam contra a burguesia, por sinal Xiconhocas do sistema, burgueses hoje, finalmente recordaram-se de o homenagear, na sua terra natal, mas para o povo melhor homenagem, seria uma resposta a pergunta – Afinal, quem matou Marechal Samora Moisés Machel?

…e ainda por cá…

Nós descobrimos que na nossa república, a morte de um chefe de estado passa mais despercebida aos olhos do Ministério público do que a revelação de verdades verdadeiras, por jornalistas, sobre as nossas figuras públicas – tendo os processos uma rapidez nunca antes vista – Samora era contra a corrupção.

... também, por cá…

Guebuza e Dhlakama
Líderes das duas maiores forças politicas nacionais; São mesmos afins, será, que só apenas nos seus objectivos? Ambos, arrogam-se a titularidade de organizações de massas e ainda assim, os maiores democratas jamais, visto. Não será isto, corolário da escola democrática, Moçambique, vista pelo então, representante da UNIMOZ. Curiosamente, conseguem ter em pleno, século XXI, seguidores natos - ignorantes corrompidos pelo poder ou cobardes para com o saber social(?)

…ora, cá também,

Uns perdem a oportunidade de ficar calado

Membro do conselho do estado e ex-chefe do estado moçambicano, com as suas

recentes declarações, com relação a detenção de Manheje, talvez a intenção deste com estas declarações, tenha sido a de demonstrar que mantém confiança politica no então ex-Ministro do interior, mas aos olhos do povo, estas declarações, vem demonstrar que … não quer uma justiça cega e imparcial. Para nós, o magistrado na aplicação da justiça ao caso concreto não foi para além dos princípios quer da necessidade, quer da adequação e da proporcionalidade, donde resultou haver fortes indícios da pratica, continua, do crime, em questão, e atendeu ao facto de pretender acautelar um eventual perigo de fuga ou perturbação do inquérito.

De recordar, que após o primeira reunião do conselho do estado, por unanimidade afirmou-se “a composição heterogénea do Conselho do Estado reflecte a determinação dos moçambicanos em consolidar a cultura de paz, tolerância, democracia, e justiça social.”

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

37 Nº de azar para o povo

o plano quinquenal do governo, embora no seu tempo decrescente, leva a concluir que o executivo está consciente de que viver mais pode ser um momento desejável, para o povo moçambicano, mas só garantido se asseguradas, as condições mínimas de bem estar do povo - será que depois de sucessivas mudanças de cadeira acompanhadas de incêndios no Ministério da Agricultura, na mesma legislatura, à esperança de vida saiu dos 37 anos? Para cima ou para baixo? É, mais um exemplo típico do qual o executivo, não consegui tirar seus planos do papel. E o povo, mais jovem, vai rezando para não chegar aos 37 anos e que quem já os tem completos, vai rezando que cada minuto da sua vida pode ser o seu ultimo minuto de vida.

Por cá...

A população prisional vê os seus direitos fundamentais dia-a-dia serem brutalmente violados - obrigados a passar uma refeição por dia - a policia vê-se, desta, obrigada a execuções sumárias, clandestinas, numa clara violação dos princípios atinentes a dignidade humana para reduzir a crise que assola o sector prisional, perante um silencio cúmplice da magistratura e do governo - Não será, está, uma ordem dos seus superiores? - e porquê, embora a constituição preveja a figura de provedor de Justiça, nunca foi instituída numa clara inconstitucionalidade por omissão.

Desmobilizados, volvidos (16) dezasseis anos, ainda lutam pela efectiva concretização dos direitos outrora cedidos pelos incumpridores, que em viva voz, ainda afirmam estar durante os dezasseis anos a busca de soluções, para os problemas com os desmobilizados - será isto por diferirem dos antigos combatentes - vejo a diferença em uns seres desnudados enquanto outros são abastados e por isso com mais direitos adquiridos e deveres do estado para com esta classe da velha guarda dos libertadores.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Carlos Serra, em por cá também...

Depois do vai e vem, do Brasil brasileiro...
O Membro fundador da justiça ambiental e pai dos anais da história de Moçambique, vai fazendo história desgostosa, não pelo seu blog, mas desta, batendo o batuque da cúpula legisladora com a própria lei emanada da cúpula, para que estes acabem com o desgosto que o fustigou no Bilene. Arrisca-se a deixar de comer massaroca, sabe este voar? A perdiz voa – a administração pública bem como o Ministério público andam empanturrados de massaroca – quer morrer de fome?

Haja ouvidos a aliviar a dor deste patriota, não medico, pois sua dor carece de aplicação da lei e justiça cega.

SINDICATO DA FUNÇÃO PÚBLICA...

Ministra da função pública afirma o governo ser favorável a formação do sindicato da função pública – nós por cá sabemos – quando os nossos lideres sindicais lutam arduamente pelos direitos das massas, acabam, via de regra, com uma pasta governativa, enfraquecendo a luta das massas. Não será mais uma vez o objectivo do governo – organizar, para dividir e ter os funcionários públicos sempre sobre controle. Pois o governo a admitir a criação do sindicato da função pública seria, o início da derrocada do estado, partido. Confusão, bastante subjacente na função pública.

Por cá...

Enquanto a FRELIMO, procura organizar-se na busca de meios para governar sozinha, se a pensar democraticamente, numa maioria absolut(íssima), a acontecer seria o final da novela dos partidinhos indecisos/fracos, mas sabemos que já começo com a aprovação do absurdo «Subsídio de Localização» a RENAMO, por cá também opta pela desorganização, típica desta formação politica, em vésperas de eleições, a dividir o histórico líder, numa clara demonstração de falta de conhecimento, do partido que lidera.

Os estudantes, lá fora…

Os estudantes moçambicanos além fronteiras, vão se esquecendo do país, preocupando-se apenas com forwards e problemas dos países aonde se encontram, caso para ver em Mozucas e moçambiqueonline , email-groups restritas a estudantes na diáspora – a preocupação com o Brasil, lidera

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Resposta ao comentario, do blogger, Reflectindo


A Liberdade de Informação exige dos órgãos políticos e da administração, uma nítida abertura, o fácil acesso a informação á eles pertinente ou delas emanada, para o público. O acesso à informação sobre as actividades governamentais, aumenta a transparência e permite ao cidadão um combate mais eficaz contra a corrupção. O nível de garantia do acesso público as informações governamentais é suporte vital de qualquer democracia - o que leva estes deputados, a tomarem o lugar de bloggers embora virtuais.

Todos, estamos conscientes de que a democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas e tirânicas. Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura, facto, a meu ver que leva a Assembleia da Republica de Moçambique, a optar por tornar o acesso a informação a ela pertinente, impossível.

O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão e estes deputados, representantes do povo, embora conscientes, destes factos, não ousam desafiar a Assembleia representativa de todos nós, a fazer cumprir este principio. Porquê? Será que algum deles se vai pronunciar, ...?

Por cá...já gritara, a Dama do Bling

Medicina e o Governo
Dama do Bling já fazia soar seu descontentamento, pela situação politica e académica no país. Hoje, continua nosso governo e conselho de ministros a não dar ouvidos quer aos académicos quer as ordens, que supostamente controlam o acesso e o exercício das profissões a elas inerentes.
Depois de doutores Honoris causa e políticos sem grau académico, nenhum, se auto intitularem doutores e tomarem o lugar destes no prosseguimento de certos actos, face ao silencio dos reitores mais preocupados com o bolo e desta vez vem uma clara guerra no âmbito da medicina, com o governo a usar do seu forte poderio, político-económico.
É chegada a vez de valorizar os curandeiros contribuindo, para que tenham clínicas, fisicamente organizadas ou então dar mão ao governo na corrida a formação de matadores nas faculdades de medicina.

Brincadeiras politicas

Os Simango´s e Comiche

Os dois maiores partidos do nosso pleito eleitoral põem as cartas na mesa demonstrando a falta de seriedade e desrespeito pelos seus próprios programas eleitorais, ao negarem aos seus outrora confiados o prosseguimento do mesmo – clara traição aos seus eleitores – não será devido ao facto de, quer Daviz Simango quer Eneias Comiche, não pactuarem com favoritismos (corrupção). Levando os seus partidos a traír, desta feita aos eleitores que com estes comprometeram-se com programas eleitorais que afinal, traduziam-se numa clara caça ao voto. Parabéns Daviz Simango, pelo seu empenho no respeito para com os seus eleitores e para com o município, ao decidir avançar sem o apoio dos que não respeitam os contribuinte e seu esforço em ver a maquina governativa municipal resolver os seus problemas .

Por cá...

Entre policias e supostos ladrões
A polícia contínua usando da lei do mais forte, matando e roubando a torta aos cidadãos, numa clara demonstração de continuo desrespeito pelos direitos dos cidadãos e negando o acesso a justiça – o morto, é sempre culpado. E o governo e o conselho do estado, vão brincando a cabra-cega, será por reconhecerem o quão baixos são os salários destes activistas da cultura da morte e admitir que o fruto do roubo seja seu subsídio, de forma a incrementar o seu salário.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Deputados bloggers, não será um contra a AR

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA MUITO AQUÉM DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E CONSEQUENTEMENTE MUITO AQUÉM DA APLICAÇÃO PLENA DA DEMOCRACIA, NO PAÍS

HÁ quém afirme que os deputados bloggers apenas procuram fama, mas nos por cá ainda vemos como mera vontade de interagir com os seus representados, embora muito ainda tenham que fazer, para a plena concretização das suas vontades.

Assembleia da republica, órgão representativo, por excelência, do povo moçambicano mas ainda muito aquém de concretizar uma actuação e representação plenamente democrática, ao evitar o uso das tecnologias de informação, ao denegar desta forma a verificação pratica de todas vertentes da liberdade de expressão e comunicaçãoO ACESSO A INFORMAÇÃO DA ASSEMBLEIA, SEUS TRABALHOS, AGENDA DAS SECÇÕES, ACTOS E COMUNICAÇÃO DO POVO PARA COM OS SEUS REPRESENTANTES CONTINUA DIFICIL, EM PLENO SECULO XXIviolando desta forma uma das liberdades fundamentais dos eleitores.

Mozvoz, orgulha-se pelo facto de meia dúzia de representantes do povo (deputados) estarem conscientes de que Na sociedade contemporânea, as novas tecnologias da informação introduziram-se quer na vida económica, social, quer na politica, moldando-as num quadro completamente inovador, permitindo uma interligação em rede

Sobre o mundo esta a cair uma nova cortina, uma cortina electrónica, menos evidente e mais difusa…uma cortina não geográfica mas temporal, que nos isola de todas as outras épocas menos da actual - Stefan Bertman in Hipercultura

… e interactiva, entre tudo e todos, de uma forma totalmente inovadora, pois já não esta em causa a comunicação de um ponto para muitos pontos, como na radiodifusão; nem de um ponto para outro, com interactividade como no telefone; mais sim de um ponto para todos os pontos e de todos os pontos para um ponto, com interactividade - Expoente máximo ou o mais visível da sociedade de informação é a Internet. E a assembleia da Republica de Moçambique ainda desconhece tal facto, talvez fazendo uso dela apenas para forwards de bulck mail em detrimento de conhecer os reais problemas e preocupações do povo legitimador, a qualquer hora do dia e a partir de qualquer lugar.

Deputados bloggers, levem o espírito e exemplo ao órgão representativo do povo, acreditamos que aos olhos da Assembleia da Republica, um site é bastante dispendioso, por isso que blogge como os senhores para que possa encurtar a distancia que os separa dos seus representandos, aproximando-os a um click com o rato dos seus computadores e passando a beneficiar, deste modo de uma troca de informações, mais rápida, fácil e barata.

No adeus aos jogos olímpicos, fica o adeus as medalhas, para sempre... (?)

António Munguambe, ex-ministro dos transportes e comunicações, demitido do governo da república, aquando das manifestações populares que paralisaram o país, chefiara a polémica delegação moçambicana aos jogos olímpicos conjuntamente com o presidente do comité olímpico nacional e curiosamente ainda não deram justificação plausível, para a fraca participação de Moçambique nos jogos olímpicos – Não estarão á espera de uma manifestação dos desportistas moçambicanos ou do povo para que possam falar, direito.

De recordar que a delegação levava consigo um suposto doente (turista a procura dos SPAS chineses), pois os atletas são sujeitos a exames médicos – será que o medido e os laboratórios moçambicanos funcionam aquém do desejável? E o psicólogo? Já lá vão os tempos do professor Querol

A mesma delegação optou por uma nadadora sem mínimos, para uma representação desportiva digna, preterindo da nadadora apta a participar com dignidade. Sacrificando a carreira da atleta, que arduamente se preparara para uma participação verdadeiramente olímpica, bem como a imagem do país.

Lurdes deu o seu adeus, está de parabéns pelas vezes que com dignidade e patriotismo ergueu a bandeira e fez soar o nosso hino nacional, além fronteiras, embora nem sempre pode acompanha-lo em viva voz (o hino mudou) mas sempre procurou chegar a meta, alcançando os seus objectivos, pelo que o MOZVOZ faz votos para que a menina de ouro, tenha sempre presente a lição do herói sombra STELIO CRAVERINHA, a qual o governo, o comité olímpico nacional, o governo não puderam aprende-la e leva-la avanteLurdes, faça meninas de ouro. Se não,depois de Londres 2012, apenas teremos uma delegação composta por políticos fracassados para fazerem representar o nosso país, de salientar que houve tempos que sem vergonha a delegação moçambicana era composta por mais dirigentes que atletas e como a história é cíclica, assim vamos recomeçar o episódio.


Irá Antonio Munguambe e comparsa, também a Londres, admirar o grau de organização e atenção para com os cuidados e atenção a ter com os atletas em competição?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Drº Aurélio Zilhão

CURADO DA CEGUEIRA QUE O AFECTAVA ENQUANTO MINISTRO DA SAÚDE

Drº Zilhão, não fugiu a regra, igual outros ex-dirigentes da nossa nação precisou estar de fora, embora ligado a mesma área, saúde, mas desta não como ministro da saúde, mas sim como bastonário e reitor, para curar a cegueira e ver de perto que as instituições de ensino na área da medicina estão a formar péssimos médicos, pois as condições de ensino estão constantemente a degradar-se, tornando os futuros pacientes destes, autenticas cobaias aonde vão descobrindo os seus dotes médicos – razão justificativa, da precária qualidade de serviços prestados nos nossos hospitais e centros de saúde – haja mais governantes e com voz alta, a passar para este lado do jogo e que o governo dê ouvidos investindo mais na educação e instituições de ensino. Parabens, Drº Zilhão

Amigo Basílio Muhate,


Realmente tenho que concordar com sua excelência, ao afirmar que tanto se tem feito e por andar as cegas ou por exigir de mais, só hoje me posso redimir.Mas não deixo de o alertar que a criança que nascera em 1976, hoje é um homem.

SERÁ ESTE FINAL DA NOVELA, CORRUPÇÃO?
Ora vejamos, meses atrás sua excelência, fazia-me saber que alguma coisa mudava para positivo neste governo embora a minha e de milhões de moçambicanos, cegueira e exacerbada exigência que com teimosia, negava arduamente consumir seus ditos, mas, hoje concordo consigo, no país em que a existência do orçamento geral do estado, dependia do incremento da divida pública, no país em que lutara-se com unhas e dentes contra a corrupção, bastou a birra dos que garantiam a manutenção da mesma e que não por ódio, xenofobia ou racismo, mas por tanto lutarem em prol da transparência nas contas públicas, mais lutarem contra essa doença que assola os nossos serviços públicos, para que os mesmo que não conseguiam solução interna para o financiamento dos serviços públicos e governação do país, pusessem o país a funcionar plenamente e atingindo níveis de produção satisfatórios para que se pudesse arranjar solução digna com vista a cobrir o vazio que os bons milhões de dólares que deixarão de alimentar essa epidemia difícil de combater, corrupção, do nada surgissem das receitas públicas - o que quer dizer que o próximo orçamento geral do Estado, passa a contar com um crescente contributo interno.

Afinal, há ou não corrupção neste país em que aos sons da marrabenta e ao sabor do milho com perdiz, somos distraídos as barbas de quem opta por um silencio cúmplice.

domingo, 17 de agosto de 2008

Presidente da Republica Portuguesa, Blogger

Um olhar do Chamanculo, á europa

Embora preso mas consciente da pobreza e tristeza que é o Bairro que testemunhara na missão suíça o meu aparecimento como mais um dos sem forças suficientes, para lutar em prol do bairro que por ironia hoje espanta até ao próprio colono que o deixara forçado a partir pelos conquistadores da bela e invejável capital politica e diplomática, da qual o meu chamanculo, não se deixa passar despercebida, como do nosso Moçambique.

Não deixo de realçar o papel dos nossos outrora conquistadores da nossa liberdade, em prol da consolidação da mesma. Conquistadores esses que em nome quer da democracia quer das liberdades do povo ainda preocupam-se pela negativa com os dizeres dos críticos sociais, (músicos, poetas, bloggers) que por força da sua fraqueza física, embora detentores de rico saber e fortes princípios, estruturantes de uma sociedade não somente como o meu Chamanculo, onde nos escondemos dos maiores inimigos do povo, não todos moçambicanos, pois que do Rovuma ao Maputo, cada um apanha o seu Chamanculo, mais ou menos seguro, mas é o seu Chamanculo, para se esconder destes que envergam em armas numa luta contra o saber, contra as conquistas do século.


Libertadores!!

Do outro lado, mais acima do nosso tido “Berço da humanidade” nas terras do nosso colonizador, a democracia parece-me mais diferente, e da lugar a que por força de princípios da mesma, plenamente consagrados e exequíveis, como a liberdade de informação, comunicação e o incentivo ao desenvolvimento e uso das novas tecnologias, ao desenvolvimento intelectual, social e sobretudo humano, o chefe de Estado, Cavaco e Silva, contrariamente aos princípios norteadores da nossa democracia, entra para a história, desta feita, dando uma entrevista, A Substancia da Vida, blogue da Jornalista Laurinda Alves, que esta também contraria a generalidade dos nossos jornalistas, que presos a razão da censura em detrimento da verdade, evitam na sua maioria, bloggar. Os parabéns de mozvoz, a Portugal e seu presidente.

Seria isto possível no nosso Moçambique, moçambicano

sábado, 19 de julho de 2008

Presidência aberta, afinal para que serve(?)

Guebuza aproveitou apenas para tornar-se mais popular e mais distante da realidade do povo.

Depois de por sucessivas vezes o presidente da Republica ter desencadeado pelo país, de Maputo ao Rovuma, a turística viagem, com designação presidência aberta, nada mudou por onde o Presidente da republica passou e deixou promessas depois de ouvir pesadas lamentações da população e pedidos para que haja melhorias nas suas, miseráveis condições de vida. Facto que levou o povo a pensar ter sensibilizado o chefe de estado, acerca do pesadelo que os tirou um futuro digno para seres como o povo que também é humano mas com horizontes fechados pela força da má governação. Guebuza teve oportunidade de ver com seus próprios olhos o sofrimento a que o povo está sujeito.

Os mesmos problemas continuam, a fome, o desemprego, a falta de condições mínimas de saneamento básico, falta de água potável, falta de energia, falta de meios de comunicação, falta de escolas, corrupção e abuso de poder pela administração local e policia da republica, com agravamentos dia pós dia, ainda continuam sendo os sinais caracterizadores dos diversos distritos e localidades do país.

Será que o início das mudanças virá no período da campanha eleitoral? Ou só foi mais um aumento da despesa pública grátis.

domingo, 29 de junho de 2008

OJM NO PODER MUDA PARA OTM

As recentes declarações do General Hama Thai ao semanário independente. Os jovens “…não se preocupam com a edificação de uma nação unida e desenvolvida ...preocupam-se mais com bebedeiras …”


Levam a pensar, profundamente nos jovens com os quais supostamente convive, sendo que em termos genéricos acredito seja a juventude partidária, o que levou-me a uma analise não comportamental dos jovens, pois o General já concluiu na sua analise e desabafou, facto que ninguém tem coragem para confrontar, com um desmentido por transparecer uma realidade fáctica e já dizem os sábios:

  • “Contra factos não há argumentos”
  • “Factos, são factos e por si só, … falam”

Mas tomando apenas a denominação usada pela agremiação juvenil afecta ao partido FRELIMO, que usa de uma sigla em nada identificável com o partido, contrariamente ao feito pelas juventudes, regra geral, partidárias além fronteiras.

  • ZANU-PF Youth League, Zimbábue (juventude do Zanu-PF)
  • SWAPO Youth League, Namíbia (juventude do SWAPO)
  • Juventude do PAICV (Cabo Verde)
  • Umoja Wa Vijana, Tanzânia (juventude do Chama Cha Mapinduzi)
  • United National Independent Party Youth League, Zâmbia (juventude do United National Independence Party)

O que talvez levou o General Hama Thai, minimizando sua linha de pensamento, a pensar que tais jovens talvez até mudassem o nome do partido para OTM (organização do trabalhadores moçambicanos), porque não? Se enquanto portadores de suas faculdades mentais e dotados de rico saber, fazem uso de uma denominação, genérica que a prior leva a concluir não ser seguidora de ideologia politico - partidária e ser substancialmente autónoma, seguidora de fins próprios e em beneficio da juventude moçambicana no seu todo sem distinção de cor partidária ou ideologia partidária ou seja ser uma organização de massas no seio da sociedade civil moçambicana.

A verdade meus caros, o termo (organização da juventude moçambicana) OJM, hoje induz, consciente e intencionalmente, em erro a qualquer individuo sobre a identificação, a natureza, bem como a actividade, da mesma, pois sugere fim diferente do que constitui o seu objecto político/social. A prior, não sugere ser seguidora de uma ideologia político partidária, nem mesmo afecta a um partido o que a torna, bastante incompatível com o respeito pela liberdade de opção politica e ideológica, no seio da juventude moçambicana.

A OJM, Induz em erro quanto a caracterização jurídica da pessoa em causa, pois trata-se de uma pessoa com vínculos partidários fortes, não goza de nenhum tipo de autonomia é fortemente dependente da mãe FRELIMO e rege-se pela lei de partidos.

Desrespeita e apropria-se ilegitimamente do símbolo nacional que constitui a originaria OJM, instituição cujo nome e significado é digno de salvaguardar quer por razões, histórico-culturais, patrióticas, culturais ou mesmo institucionais. Pelo que porque não agradecer ao General Hama Thay por abrir o olho a nação? Obrigado General

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O PAÍS E AS CONVICÇÕES DE UM GENERAL

os jovens podem vender o país - General Hama Thai em entrevista ao "Magazine independente"


General Hama Thay, confirmou que o seu lugar não é no domínio da politica ou então saiu em defesa do sistema politico/partidário vigente num gesto de pura ignorância, pois pelo que temos vindo a assistir na nossa pátria libertada, contrariamente aos ditames constitucionais, os nossos políticos a começar pelo próprio chefe do estado, são os nossos maiores empresários e os políticos - empresários não são, larga maioria, jovens e são todos altas figuras do partido, tirando seus descendentes quer na linha recta quer colaterais que vão-se afirmando a custa e em defesa de interesses dos mais velhos.

Senhor general, são esses mesmos adultos libertadores, a que lhes fora incumbida a tarefa de acabar com a miséria e fome no seio dos libertados que pelo contrario, entregam as terras aráveis do país aos ocidentais para a cultura de matéria prima para a produção de biocombustíveis - o povo a morrer de fome – enchem seus bolsos a custa do povo.

Pelo que a estratégia desenhada e executada pelo general mostra-se bastante errónea, facto para dizer o General perdeu a Guerra e devia ter poupado as munições, pois já partira derrotado ao apelar ao povo, que um dia democraticamente confiou os destinos da pátria libertada a senhores que pensam como vossa excelência, acreditam que os reformadores da pátria (jovens) os conhecedores das necessidades do povo e mecanismos práticos de satisfação das mesmas sejam irresponsáveis, não confunda do mesmo modo que existem guerreiros e guerrilheiros, há jovens e jovens ao que me leva a pensar que o senhor general, refere-se a OJM, mas será mesmo que andam eles preocupados com aspectos secundários da vida? tenho serias duvidas.

Senhor General, 33 anos de liberdade, 33 anos no poder - qual o programa dos libertadores para os libertados e não meros slogans como, também derrotados:

1990 década da vitoria …

... futuro melhor …

Fim do espírito deixa andar …

Na saúde, na educação, economia, defesa e segurança, nos transportes, na habitação e obras públicas? Regredimos senhor general, antes da libertação estávamos melhor embora com direitos limitados.

Hoje, senhor General as latrinas do libertados, já não cheiram… porque as mesas estão vazias, não há alimentos.

domingo, 22 de junho de 2008

DIREITA EUROPEIA APROVA DIRECTIVA DE RETORNO

Deputado pela diaspora, continua cego, surdo e mudo

Deputado Moçambicano pela diaspora, continua no silêncio depois da direita europeia ter aprovado a famosa “directiva de retorno” a entrar em vigor em 2010 e que vem harmonizar a nivel da comunidade europeia, as regras para a detenção, repatriamento de imigrantes ilegais e a consequente, exclusão do espaço europeu por um periodo que pode chegar aos cinco anos.

De realçar que, a directiva de retorno, não poupa nem mesmo aos menores, pois também preve a sua expulsão, quando não acompanhados, numa clara violação da dignidade e direitos da criança.

No nosso país, sabe-se, existirem cidadãos europeus ilegais, não será caso para aplicação do princípio da reciprocidade, embora nunca tenha sido aplicado pelo governo moçambicano nas suas relações com países terceiros ?
Mozvoz, conta com pronunciamento do senhor deputado moçambicano, Raimundo Mapanzeni, pela diaspora.

sábado, 31 de maio de 2008

carta dos

Direitos das Crianças a Brincar
Eduardo Sá in Porto editora

1.As crianças têm direito a brincar todos os dias.

Na escola, entre as aulas e ao longo delas (sempre que o professor for capaz de pôr «brincar» a rimar «aprender»). Em casa e ao ar livre - no quarto como num parque – sob o olhar, discreto, dos seus pais.
Brincar só ao fim – de - semana: é pôr uma agenda no lugar do coração.

2.As crianças têm direito a exigir o brincar como o principal de todos os deveres.

As crianças têm o direito a defender a primazia do brincar sobre todas as tarefas.
A fórmula «primeiro, fazes os deveres, e depois brincas», tão do agrado dos pais, é proibida!
Só depois do brincar vem o trabalho.

3.As crianças têm o direito a unir brincar com aprender.

Brincar é o “aparelho digestivo” do pensamento.
Liga o que se sente com aquilo que se aprende.
Quem não brinca, falseia, ou finge.
Mas zanga-se, sem redenção, com o aprender!

4.As crianças têm o direito a não saber brincar.

Brincar é uma sabedoria que nunca se detém:
Inventa-se, descobre-se, deslinda-se, ou desvenda-se. Brincar é confiar:
No desconhecido, no que se brinca e com quem se brinca.
Crianças sossegadinhas são brinquedos à espera dos pais para brincar.

5.As crianças têm o direito a descobrir que os melhores brinquedos são os pais.

Apesar disso, têm direito a requisitar tudo o que entendam para brincar.
Têm direito a brincar com as almofadas, com caixas de cartão, com os dedos e com o que entendam, por mais que não sejam objectos convencionados para brincar.
Tudo aquilo que não serve para brincar não presta para descobrir e com brinquedos a mais brinca-se de menos.

6.As crianças têm direito a desarrumar todos os brinquedos

(e a arruma-los, de seguida, com um toque… pessoal).
Tem direito a desmanchar os que forem mais misteriosos, os mais rezingões ou, até, os divertidos. Quando brincam, têm direito a ter a vista na ponta dos dedos, a cheirar, a sentir, a falar, a rir ou a chorar.
Não há, por isso, brinquedos maus!
A não ser aqueles que servem para afastar as pessoas com quem se pode brincar.

7.As crianças têm direito a brincar para sempre.

A infância nunca morre: apenas adormece.
E quem, crescimento fora, se desencontra do brincar, não perceberá, jamais,
Que não há crianças se não houver brincar.

Eduardo Sá in Porto Editora

quinta-feira, 15 de maio de 2008

KHADAFI O NOVO PANAFICANISTA REVOLUCIONÁRIO OU REACIONÁRIO ?

Khadafi, líder Líbio, ao apelar a edificação dos Estados Unidos de África, com vista a fazer face novamente às intenções colonialistas das forças externas e evitar o crescente atraso, que se mostra generalizado, em África, chamando atenção do povo, a necessidade de mobilizar os trabalhadores africanos para exercer uma pressão sobre os dirigentes do continente a fim de os levar a executar a vontade do povo na construção dos Estados Unidos de África, “a verdadeira unidade africana”.

Reconhece, Khadafi, que a batalha é dura entre as nossas aspirações e a esperança dos povos Africanos desejosos de ser fortes, livres, unificados e entre os factores de confronto e de desafios internos e externos que não querem que se alcance este objectivo - edificar um Governo Federal Africano que levará à unificação dos sectores da indústria, da agricultura, da saúde, do ensino e de todas as potencialidades e riquezas africanas pilhadas.

Numa altura em que a economia mundial, caracteriza-se por sinais que evidenciam a necessidade dos países africanos, tipicamente produtores de matéria prima barata para o ocidente se auto-afirmarem no seu todo, conjugando esforços para a sua auto determinação e sustentabilidade, porque afinal África é repleta de recursos quer alimentares quer energéticos suficientes para alimentar as suas necessidades e tornar-se sobretudo, o sustentáculo dos países ricos bem como dos de desenvolvimento médio, acto que o havia de os livrar da forte, embora desnecessária dependência dos organismos e instituições internacionais (grandes lobbies ocidentais) que aproveitando-se quer do fraco investimento na educação, que se verifica na maior parte dos países africanos bem como aliada a ignorância dos seus lideres e forte ambição para, sem esforço, se tornarem em grandes senhores do capitalismo, sujeitando os países e o continente a uma forte exposição que a titulo de ajuda (crescimento da divida publica) mas com fortes indícios para um recuo na história de África, mais concretamente dos países com governos com menores capacidades administrativas e de governação dos seus espaços e recursos, mantendo as suas economias e capacidades produtivas muito abaixo da realidade das mesmas – dão lugar a uma gradual sujeição a um processo de (re)colonização dos mesmos, pelos outrora espoliadores a titulo de civilizadores e estes lideres corrompidos pelo tempo e suas necessidades próprias, não reflectem no porquê das guerras contra o colonialismo – tornando os libertadores dos povos africanos nuns simples terroristas.

De realçar que volvidos anos de colonização e forte exploração e desrespeito pelos ascendentes dos povos africanos e sem um pedido de desculpas formal e indemnização como forma de reconhecimento pela pilhagem feita aos povos africanos e seus países - desrespeito pelos direitos destes povos, facto que acontecera até, mesmo após a publicização quer da carta universal dos direitos do homem quer da convenção europeia dos direitos do homem – o povo africano continuo objecto do homem espoliador e hoje ainda há chefes de estado e de governo que afirmam tenazmente e sem vergonha a vontade de concretizar a indemnização as instituições destes estados espoliadores que conscientes dos seus actos humilharam durante séculos os povos africanos, mas que não reconhecem ter sido um erro brutal e que careça no mínimo de um pedido de desculpas formal ao povo, facto que a acontecer será apenas mais uma pilhagem, desta vez consentida, ao povo.

Se o povo pudesse ser auscultado (referendo) o povo não seria, mais uma vez pilhado!

domingo, 11 de maio de 2008

BASTANTE LAMENTÁVEL A POSIÇÃO DA POCURADORIA DA REPÚBLICA

Ouvidos os jornalistas, que demonstraram pelas suas capacidades no exercício da sua profissão, alias, o direito ao trabalho é um direito fundamental conjugado com a liberdade, de escolha de profissão – o que não deixa o jornalismo de investigação, desprotegido. Acrescento, ser também bastante crucial, no processo de amadurecimento das democracias, pelo seu papel relevante no relacionamento, governantes - povo.

Sr PGR, a constituição da Republica deve ser cumprida a letra, de modo a que não haja classes nem cores, pois ela própria já proíbe a estratificação e privilégios no seio da Republica, consubstanciando uma relação governantes (povo) governados, bastante clara pois transparece tenazmente, a legitimação dos governantes pelo povo, estabelecendo critérios bem claros e com sanções de cariz jurídico-penal, aos infractores que se aproveitem da ausência do poder de investigação do povo, para dele proveito tirarem.

O registo, em termos jurídicos, dá publicidade aos actos a ele, sujeitos, sendo um acto público, acessível a qualquer interessado, pelo que, não me parece que se tenha auscultado, por parte de vossa instituição, aos sujeitos com responsabilidade perante o povo, no caso sub judice. Sendo bastante, crucial, a mudança de atitude e critérios, por parte da vossa instituição, em respeito aos legitimadores do poder – pelo menos, que ausculte a srª primeira ministra da Republica, como declarante, por forma a tranquilizar o povo e demonstrar que a vossa instituição preze e rege-se nas suas actuações, pelo princípio da legalidade e tornar mais assente, no seio do povo, a confiança nas instituíções judiciais.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PROCURADOR GERAL NEGA A REVOLUÇÃO INTELECTUAL DO POVO

PROXIMAS VITIMAS – BLOGUISTAS(?)

Depois do popular musico, AZAGAIA - As Mentiras da Verdade, retratista da situação social e politica do país e grande interprete de princípios democráticos, embora negados pela Procuradoria Geral da República, ao questiona-lo, por afirmar, o que qualquer intelectual, o afirmaria tenazmente e com viva vozO PODER RESIDE NO POVO E O POVO EXERCE O PODER ATRAVES DOS SEUS REPRESENTANTES, DEMOCRATICAMENTE ELEITOS E PELO POVO LEGITIMADOS, A EXERCE-LO DE FORMA LEGITIMA E NO REPEITO PELAS LIBERDADE DO POVO.

Bloguistas moçambicanos, uma classe intelectual imergente, com viva voz e capacidade comunicativa, lutam em prol das liberdades, quer de expressão quer de informação, com as suas criticas e opiniões diárias, conscientes destes, constituírem um dos mais importantes pilares da democracia, pois sem liberdade de acesso a informação, de livre expressão e reunião, é impossível a observância de uma pura democracia.

Contudo, as instituições político-administrativas moçambicanas, ignoram este facto, de forma premeditada, de modo a facilmente colherem vantagens, injustas, do povo. Povo humilde que com a força do seu trabalho, dia-a-dia, luta pela melhoria das relações, governantes - povo - povo – governantes, mas por sinal longe e sempre mais longe de alcançar o desejável, para uma convivência saudável, entre a elite politica e o povo.

AZAGAIA, não é o primeiro musico que pelas suas capacidades e faculdades intelectuais é de forma abrupta e no maior desrespeito quer pelas suas liberdades culturais e artísticas quer pela liberdade de comunicação (expressão e informação) enquanto cidadão, é forçado de forma explicita a reprimir–se, embora diga verdades, verídicas.

Exemplo protótipo, é a instituição que simboliza a plena convivência democrática, a Assembleia da Republica, órgão por excelência representativo do povo, cujos os actos são directamente vinculativos para o povo, que livremente, no uso do seu legitimo direito de voto, legitimou os senhores e as senhoras assentes neste órgão, a decidir com os seus actos, as vontades politicas do povo enquanto nação – o que, quer dizer, ser de facto do, legitimo interesse do povo, o livre e fácil acesso a informação emanada por este órgão, bem como aos actos, factos juridicamente relevantes na vida do povo, assim como, do funcionamento politico e administrativo do mesmo.

De realçar que, o seu regular funcionamento, é devido a vontade popular de ver assegurados e garantidos os seus legítimos interesses, pois o poder reside no povo, embora a administração politica, com a sua visão anarquista de estado consubstancia de forma acentuada a ideia de constituir uma elite nascida para o poder e repleta de poderes, restringindo a vontade popular … o povo participa no orçamento geral do estado, com a sua comparticipação no orçamento geral do estado (impostos) ganha maior poder de exigência, face aos seus representantes. Mas mesmo com as facilidades, acentuadamente oferecidas pelas novas tecnologias, é negado ao povo o livre e fácil acesso, a informação relevante e com repercussões directas e vinculativas na vida do povo, devido a um irracional e ineficiente uso, destas tecnologias das quais, estes ilustres representantes do povo, apenas fazem um uso, coerente para fins balkistas contra benefício ou interesses do povo, e não no sentido de os manter mais próximo do povo e do cumprimento do seu dever para com o povo.

Comunidade, bloguista!! Preparem-se que somos os próximos, atendendo aos motivos que levaram AZAGAIA a ser ouvido pelo PGR.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

JUSTIÇA DOENTIA

Justiça de olhos fechados, mesmo com Anibalzinho a lutar, sem forças, por abri-los, contra a força dos beneficiários das ilegalidades e violações nas prisões moçambicanas

Face as recentes declarações do famoso Anibalzinho, com relação a condição real do presidiário de máxima segurança em Moçambique da qual ele queixa-se de ser mais uma das muitas vitimas e a necessidade do estado de velar pela garantia plena dos direitos e liberdades dos cidadãos, consagrados quer na constituição da Republica quer nos diferentes diplomas internacionais da qual a Republica de Moçambique é signatária, o que os confere aplicação directa e plena não apenas na aldeia global em que vivemos como também na nossa república, por forma a uma justa salvaguarda da dignidade da pessoa humana, pois os presidiários não deixam de ser humanos.

Recentemente, a Policia Investigação Criminal (PIC) insurgiu-se mediaticamente e com a maior das violações do segredo de justiça, com o caso do nosso famoso musico Ziqo... bastante supérfluo se comparado com a vida e segurança dos milhares de homens e mulheres que constituem a nossa população prisional e que, certamente, que a restrição da liberdade a que são sujeitos, não é por forma a ceifa-los a vida, mas pelo contrario a garantir uma eficiente reintegração plena e completa do, outrora, membro desta desonrada população na sociedade.

O povo é consciente da lástima que é a vida de um presidiário, no nosso país, movida pela precariedade criada pelo governo ao faltar a plena administração dos estabelecimentos prisionais, consequentemente, contribuindo aquém do desejável. Estas tem demonstrado, para a sociedade, pelo espelho trazido pelos ex-reclusos - as nossas prisões, pelo contrario, são plenas escolas de banditismos e uma clara selva onde, só sobrevive quem mais a margem da sociedade está, onde aos mais corruptos é-lhes conferida uma luxuosa vida e repleta de conforto e segurança - acrescida a precária condição sanitária e das próprias estruturas das instalações e quantidade da população nela alocada.

Mozvoz, vê plasmado o interesse público na questão em apreço, o que não só o ministério público, como também a PIC, que se tem demonstrado activa, a dar por iniciados e por iniciativa própria, certos processos (Ziqo) bem como a ministra da justiça, algo devem fazer no sentido de esclarecer o caso em questão garantindo a dignidade desta população, que não deixa de ser parte do povo e não deixa de merecer a protecção e dignidade conferida pela constituição da republica, assim como devolver a confiança do povo aos, diferentes, órgãos e instituições de justiça do estado moçambicano, pela simples preocupação e determinação da reposição de princípios éticos e a legalidade.

Como parte do povo, não deixo de realçar a minha maior e crescente desilusão com o silencio demonstrado pela Comissão dos Assuntos Jurídicos, Direitos Humanos e de Legalidade da Assembleia da República, que é também por excelência, representativa deste povo, pois não existe a distinção de qualidade ou grau no seio do povo moçambicano, e não mostra interesse nenhum em auscultar o director nacional das prisões, nem mesmo o, respectivo, director da cadeia a qual é feita a denuncia, e que não obstante a delicadeza da matéria se mantêm, num silencio e cúmplice das graves violações de direitos e dignidade da população prisional, faltando deste modo as inerentes funções as quais povo legitimou.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Políticas públicas: Cidadãos vão participar na tomada de decisões (?)

O cidadão moçambicano vai passar a participar directamente na tomada de decisões sobre políticas públicas, segundo anunciou ontem, em Maputo, o director-geral da Unidade Técnica da Reforma da Administração Pública (UTRESP), Gabriel Machado. In http://www.imensis.co.mz/news/anmviewer.asp?a=12217&z=15

É uma decisão que, talvez vem para mostrar trabalho onde não há, pois não surpreende a ninguém que o povo tem constitucionalmente, na republica de Moçambique, consagrado o direito de participação popular, que é um direito vasto e que depende das forças e qualidade democrática das mesmas para a sua efectiva concretização, o que mesmo se de facto, não existisse na constituição, seria inconstitucional a sua consagração, a margem da constituição, por um poder inferior ao poder com capacidade quer para aprovar a constituição quer as sua s subsequentes revisões.

Gabriel Machado vem, para Mozvoz, desta forma demonstrar que a governação de Guebuza, nunca foi e não é, de facto, com vista a solucionar os problemas que assolam o povo moçambicano pois é uma elite, que não dá ouvidos ao povo, pelo que demonstra claramente não conhecer a realidade do povo, exemplo nítido é o facto do Governo de Guebuza, não ter percebido o grande descontentamento do povo com a politica de transportes e que culminara num exercício, pleno pelo povo, do seu direito de resistência face um poder politico autoritário e ignorante face aos “sinais por si emitidos” e que obrigou, Guebuza, a mais uma remodelação do seu elenco governativo.

Por outras, é uma clara demonstração de que o partido no poder sempre negou o pleno exercício das liberdades democráticas, constitucionalmente consagradas na republica de Moçambique e que face aos sucessivos protestos por parte do povo numa verdadeira luta com vista a afirmação dos seus direitos e a aproximação do final da legislatura, vê-se o governo obrigado, num gesto de pré-campanha, a contemplar ao povo moçambicano o pleno exercício das liberdades de participação na tomada de decisões, no que tange a vida sócio - politica e administrativa moçambicana, tentado repor, o impossível, visto o governo ainda olhar para o país numa perspectiva partidária, o que faz com que nitidamente se confunda, partido e governo. Numa altura em que a maior oposição a Guebuza é o próprio tempo, dado estar no final da legislatura e nunca o ter racionalizado.

Ira, Gabriel Machado, concretizar uma, verdadeira, reforma na administração pública ou apenas, concretizar o aumento da despesa pública, sacrificando ainda mais o povo...?