segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Por cá…

Comemora-se hoje mais um aniversário, 75º natalício, do então falecido Presidente Marechal Samora Moisés Machel, embora sem os outrora continuadores da revolução moçambicana que sempre o acompanharam, nas grandes celebrações com os seus ricos cânticos e danças, pela pátria socialista.

Os operários que antes lutavam contra a burguesia, por sinal Xiconhocas do sistema, burgueses hoje, finalmente recordaram-se de o homenagear, na sua terra natal, mas para o povo melhor homenagem, seria uma resposta a pergunta – Afinal, quem matou Marechal Samora Moisés Machel?

…e ainda por cá…

Nós descobrimos que na nossa república, a morte de um chefe de estado passa mais despercebida aos olhos do Ministério público do que a revelação de verdades verdadeiras, por jornalistas, sobre as nossas figuras públicas – tendo os processos uma rapidez nunca antes vista – Samora era contra a corrupção.

... também, por cá…

Guebuza e Dhlakama
Líderes das duas maiores forças politicas nacionais; São mesmos afins, será, que só apenas nos seus objectivos? Ambos, arrogam-se a titularidade de organizações de massas e ainda assim, os maiores democratas jamais, visto. Não será isto, corolário da escola democrática, Moçambique, vista pelo então, representante da UNIMOZ. Curiosamente, conseguem ter em pleno, século XXI, seguidores natos - ignorantes corrompidos pelo poder ou cobardes para com o saber social(?)

…ora, cá também,

Uns perdem a oportunidade de ficar calado

Membro do conselho do estado e ex-chefe do estado moçambicano, com as suas

recentes declarações, com relação a detenção de Manheje, talvez a intenção deste com estas declarações, tenha sido a de demonstrar que mantém confiança politica no então ex-Ministro do interior, mas aos olhos do povo, estas declarações, vem demonstrar que … não quer uma justiça cega e imparcial. Para nós, o magistrado na aplicação da justiça ao caso concreto não foi para além dos princípios quer da necessidade, quer da adequação e da proporcionalidade, donde resultou haver fortes indícios da pratica, continua, do crime, em questão, e atendeu ao facto de pretender acautelar um eventual perigo de fuga ou perturbação do inquérito.

De recordar, que após o primeira reunião do conselho do estado, por unanimidade afirmou-se “a composição heterogénea do Conselho do Estado reflecte a determinação dos moçambicanos em consolidar a cultura de paz, tolerância, democracia, e justiça social.”

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

37 Nº de azar para o povo

o plano quinquenal do governo, embora no seu tempo decrescente, leva a concluir que o executivo está consciente de que viver mais pode ser um momento desejável, para o povo moçambicano, mas só garantido se asseguradas, as condições mínimas de bem estar do povo - será que depois de sucessivas mudanças de cadeira acompanhadas de incêndios no Ministério da Agricultura, na mesma legislatura, à esperança de vida saiu dos 37 anos? Para cima ou para baixo? É, mais um exemplo típico do qual o executivo, não consegui tirar seus planos do papel. E o povo, mais jovem, vai rezando para não chegar aos 37 anos e que quem já os tem completos, vai rezando que cada minuto da sua vida pode ser o seu ultimo minuto de vida.

Por cá...

A população prisional vê os seus direitos fundamentais dia-a-dia serem brutalmente violados - obrigados a passar uma refeição por dia - a policia vê-se, desta, obrigada a execuções sumárias, clandestinas, numa clara violação dos princípios atinentes a dignidade humana para reduzir a crise que assola o sector prisional, perante um silencio cúmplice da magistratura e do governo - Não será, está, uma ordem dos seus superiores? - e porquê, embora a constituição preveja a figura de provedor de Justiça, nunca foi instituída numa clara inconstitucionalidade por omissão.

Desmobilizados, volvidos (16) dezasseis anos, ainda lutam pela efectiva concretização dos direitos outrora cedidos pelos incumpridores, que em viva voz, ainda afirmam estar durante os dezasseis anos a busca de soluções, para os problemas com os desmobilizados - será isto por diferirem dos antigos combatentes - vejo a diferença em uns seres desnudados enquanto outros são abastados e por isso com mais direitos adquiridos e deveres do estado para com esta classe da velha guarda dos libertadores.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Carlos Serra, em por cá também...

Depois do vai e vem, do Brasil brasileiro...
O Membro fundador da justiça ambiental e pai dos anais da história de Moçambique, vai fazendo história desgostosa, não pelo seu blog, mas desta, batendo o batuque da cúpula legisladora com a própria lei emanada da cúpula, para que estes acabem com o desgosto que o fustigou no Bilene. Arrisca-se a deixar de comer massaroca, sabe este voar? A perdiz voa – a administração pública bem como o Ministério público andam empanturrados de massaroca – quer morrer de fome?

Haja ouvidos a aliviar a dor deste patriota, não medico, pois sua dor carece de aplicação da lei e justiça cega.

SINDICATO DA FUNÇÃO PÚBLICA...

Ministra da função pública afirma o governo ser favorável a formação do sindicato da função pública – nós por cá sabemos – quando os nossos lideres sindicais lutam arduamente pelos direitos das massas, acabam, via de regra, com uma pasta governativa, enfraquecendo a luta das massas. Não será mais uma vez o objectivo do governo – organizar, para dividir e ter os funcionários públicos sempre sobre controle. Pois o governo a admitir a criação do sindicato da função pública seria, o início da derrocada do estado, partido. Confusão, bastante subjacente na função pública.

Por cá...

Enquanto a FRELIMO, procura organizar-se na busca de meios para governar sozinha, se a pensar democraticamente, numa maioria absolut(íssima), a acontecer seria o final da novela dos partidinhos indecisos/fracos, mas sabemos que já começo com a aprovação do absurdo «Subsídio de Localização» a RENAMO, por cá também opta pela desorganização, típica desta formação politica, em vésperas de eleições, a dividir o histórico líder, numa clara demonstração de falta de conhecimento, do partido que lidera.

Os estudantes, lá fora…

Os estudantes moçambicanos além fronteiras, vão se esquecendo do país, preocupando-se apenas com forwards e problemas dos países aonde se encontram, caso para ver em Mozucas e moçambiqueonline , email-groups restritas a estudantes na diáspora – a preocupação com o Brasil, lidera

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Resposta ao comentario, do blogger, Reflectindo


A Liberdade de Informação exige dos órgãos políticos e da administração, uma nítida abertura, o fácil acesso a informação á eles pertinente ou delas emanada, para o público. O acesso à informação sobre as actividades governamentais, aumenta a transparência e permite ao cidadão um combate mais eficaz contra a corrupção. O nível de garantia do acesso público as informações governamentais é suporte vital de qualquer democracia - o que leva estes deputados, a tomarem o lugar de bloggers embora virtuais.

Todos, estamos conscientes de que a democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas e tirânicas. Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura, facto, a meu ver que leva a Assembleia da Republica de Moçambique, a optar por tornar o acesso a informação a ela pertinente, impossível.

O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão e estes deputados, representantes do povo, embora conscientes, destes factos, não ousam desafiar a Assembleia representativa de todos nós, a fazer cumprir este principio. Porquê? Será que algum deles se vai pronunciar, ...?

Por cá...já gritara, a Dama do Bling

Medicina e o Governo
Dama do Bling já fazia soar seu descontentamento, pela situação politica e académica no país. Hoje, continua nosso governo e conselho de ministros a não dar ouvidos quer aos académicos quer as ordens, que supostamente controlam o acesso e o exercício das profissões a elas inerentes.
Depois de doutores Honoris causa e políticos sem grau académico, nenhum, se auto intitularem doutores e tomarem o lugar destes no prosseguimento de certos actos, face ao silencio dos reitores mais preocupados com o bolo e desta vez vem uma clara guerra no âmbito da medicina, com o governo a usar do seu forte poderio, político-económico.
É chegada a vez de valorizar os curandeiros contribuindo, para que tenham clínicas, fisicamente organizadas ou então dar mão ao governo na corrida a formação de matadores nas faculdades de medicina.

Brincadeiras politicas

Os Simango´s e Comiche

Os dois maiores partidos do nosso pleito eleitoral põem as cartas na mesa demonstrando a falta de seriedade e desrespeito pelos seus próprios programas eleitorais, ao negarem aos seus outrora confiados o prosseguimento do mesmo – clara traição aos seus eleitores – não será devido ao facto de, quer Daviz Simango quer Eneias Comiche, não pactuarem com favoritismos (corrupção). Levando os seus partidos a traír, desta feita aos eleitores que com estes comprometeram-se com programas eleitorais que afinal, traduziam-se numa clara caça ao voto. Parabéns Daviz Simango, pelo seu empenho no respeito para com os seus eleitores e para com o município, ao decidir avançar sem o apoio dos que não respeitam os contribuinte e seu esforço em ver a maquina governativa municipal resolver os seus problemas .

Por cá...

Entre policias e supostos ladrões
A polícia contínua usando da lei do mais forte, matando e roubando a torta aos cidadãos, numa clara demonstração de continuo desrespeito pelos direitos dos cidadãos e negando o acesso a justiça – o morto, é sempre culpado. E o governo e o conselho do estado, vão brincando a cabra-cega, será por reconhecerem o quão baixos são os salários destes activistas da cultura da morte e admitir que o fruto do roubo seja seu subsídio, de forma a incrementar o seu salário.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Deputados bloggers, não será um contra a AR

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA MUITO AQUÉM DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E CONSEQUENTEMENTE MUITO AQUÉM DA APLICAÇÃO PLENA DA DEMOCRACIA, NO PAÍS

HÁ quém afirme que os deputados bloggers apenas procuram fama, mas nos por cá ainda vemos como mera vontade de interagir com os seus representados, embora muito ainda tenham que fazer, para a plena concretização das suas vontades.

Assembleia da republica, órgão representativo, por excelência, do povo moçambicano mas ainda muito aquém de concretizar uma actuação e representação plenamente democrática, ao evitar o uso das tecnologias de informação, ao denegar desta forma a verificação pratica de todas vertentes da liberdade de expressão e comunicaçãoO ACESSO A INFORMAÇÃO DA ASSEMBLEIA, SEUS TRABALHOS, AGENDA DAS SECÇÕES, ACTOS E COMUNICAÇÃO DO POVO PARA COM OS SEUS REPRESENTANTES CONTINUA DIFICIL, EM PLENO SECULO XXIviolando desta forma uma das liberdades fundamentais dos eleitores.

Mozvoz, orgulha-se pelo facto de meia dúzia de representantes do povo (deputados) estarem conscientes de que Na sociedade contemporânea, as novas tecnologias da informação introduziram-se quer na vida económica, social, quer na politica, moldando-as num quadro completamente inovador, permitindo uma interligação em rede

Sobre o mundo esta a cair uma nova cortina, uma cortina electrónica, menos evidente e mais difusa…uma cortina não geográfica mas temporal, que nos isola de todas as outras épocas menos da actual - Stefan Bertman in Hipercultura

… e interactiva, entre tudo e todos, de uma forma totalmente inovadora, pois já não esta em causa a comunicação de um ponto para muitos pontos, como na radiodifusão; nem de um ponto para outro, com interactividade como no telefone; mais sim de um ponto para todos os pontos e de todos os pontos para um ponto, com interactividade - Expoente máximo ou o mais visível da sociedade de informação é a Internet. E a assembleia da Republica de Moçambique ainda desconhece tal facto, talvez fazendo uso dela apenas para forwards de bulck mail em detrimento de conhecer os reais problemas e preocupações do povo legitimador, a qualquer hora do dia e a partir de qualquer lugar.

Deputados bloggers, levem o espírito e exemplo ao órgão representativo do povo, acreditamos que aos olhos da Assembleia da Republica, um site é bastante dispendioso, por isso que blogge como os senhores para que possa encurtar a distancia que os separa dos seus representandos, aproximando-os a um click com o rato dos seus computadores e passando a beneficiar, deste modo de uma troca de informações, mais rápida, fácil e barata.

No adeus aos jogos olímpicos, fica o adeus as medalhas, para sempre... (?)

António Munguambe, ex-ministro dos transportes e comunicações, demitido do governo da república, aquando das manifestações populares que paralisaram o país, chefiara a polémica delegação moçambicana aos jogos olímpicos conjuntamente com o presidente do comité olímpico nacional e curiosamente ainda não deram justificação plausível, para a fraca participação de Moçambique nos jogos olímpicos – Não estarão á espera de uma manifestação dos desportistas moçambicanos ou do povo para que possam falar, direito.

De recordar que a delegação levava consigo um suposto doente (turista a procura dos SPAS chineses), pois os atletas são sujeitos a exames médicos – será que o medido e os laboratórios moçambicanos funcionam aquém do desejável? E o psicólogo? Já lá vão os tempos do professor Querol

A mesma delegação optou por uma nadadora sem mínimos, para uma representação desportiva digna, preterindo da nadadora apta a participar com dignidade. Sacrificando a carreira da atleta, que arduamente se preparara para uma participação verdadeiramente olímpica, bem como a imagem do país.

Lurdes deu o seu adeus, está de parabéns pelas vezes que com dignidade e patriotismo ergueu a bandeira e fez soar o nosso hino nacional, além fronteiras, embora nem sempre pode acompanha-lo em viva voz (o hino mudou) mas sempre procurou chegar a meta, alcançando os seus objectivos, pelo que o MOZVOZ faz votos para que a menina de ouro, tenha sempre presente a lição do herói sombra STELIO CRAVERINHA, a qual o governo, o comité olímpico nacional, o governo não puderam aprende-la e leva-la avanteLurdes, faça meninas de ouro. Se não,depois de Londres 2012, apenas teremos uma delegação composta por políticos fracassados para fazerem representar o nosso país, de salientar que houve tempos que sem vergonha a delegação moçambicana era composta por mais dirigentes que atletas e como a história é cíclica, assim vamos recomeçar o episódio.


Irá Antonio Munguambe e comparsa, também a Londres, admirar o grau de organização e atenção para com os cuidados e atenção a ter com os atletas em competição?