Depois do popular musico, AZAGAIA - As Mentiras da Verdade, retratista da situação social e politica do país e grande interprete de princípios democráticos, embora negados pela Procuradoria Geral da República, ao questiona-lo, por afirmar, o que qualquer intelectual, o afirmaria tenazmente e com viva voz – O PODER RESIDE NO POVO E O POVO EXERCE O PODER ATRAVES DOS SEUS REPRESENTANTES, DEMOCRATICAMENTE ELEITOS E PELO POVO LEGITIMADOS, A EXERCE-LO DE FORMA LEGITIMA E NO REPEITO PELAS LIBERDADE DO POVO.
Bloguistas moçambicanos, uma classe intelectual imergente, com viva voz e capacidade comunicativa, lutam em prol das liberdades, quer de expressão quer de informação, com as suas criticas e opiniões diárias, conscientes destes, constituírem um dos mais importantes pilares da democracia, pois sem liberdade de acesso a informação, de livre expressão e reunião, é impossível a observância de uma pura democracia.
Contudo, as instituições político-administrativas moçambicanas, ignoram este facto, de forma premeditada, de modo a facilmente colherem vantagens, injustas, do povo. Povo humilde que com a força do seu trabalho, dia-a-dia, luta pela melhoria das relações, governantes - povo - povo – governantes, mas por sinal longe e sempre mais longe de alcançar o desejável, para uma convivência saudável, entre a elite politica e o povo.
AZAGAIA, não é o primeiro musico que pelas suas capacidades e faculdades intelectuais é de forma abrupta e no maior desrespeito quer pelas suas liberdades culturais e artísticas quer pela liberdade de comunicação (expressão e informação) enquanto cidadão, é forçado de forma explicita a reprimir–se, embora diga verdades, verídicas.
Exemplo protótipo, é a instituição que simboliza a plena convivência democrática, a Assembleia da Republica, órgão por excelência representativo do povo, cujos os actos são directamente vinculativos para o povo, que livremente, no uso do seu legitimo direito de voto, legitimou os senhores e as senhoras assentes neste órgão, a decidir com os seus actos, as vontades politicas do povo enquanto nação – o que, quer dizer, ser de facto do, legitimo interesse do povo, o livre e fácil acesso a informação emanada por este órgão, bem como aos actos, factos juridicamente relevantes na vida do povo, assim como, do funcionamento politico e administrativo do mesmo.
De realçar que, o seu regular funcionamento, é devido a vontade popular de ver assegurados e garantidos os seus legítimos interesses, pois o poder reside no povo, embora a administração politica, com a sua visão anarquista de estado consubstancia de forma acentuada a ideia de constituir uma elite nascida para o poder e repleta de poderes, restringindo a vontade popular … o povo participa no orçamento geral do estado, com a sua comparticipação no orçamento geral do estado (impostos) ganha maior poder de exigência, face aos seus representantes. Mas mesmo com as facilidades, acentuadamente oferecidas pelas novas tecnologias, é negado ao povo o livre e fácil acesso, a informação relevante e com repercussões directas e vinculativas na vida do povo, devido a um irracional e ineficiente uso, destas tecnologias das quais, estes ilustres representantes do povo, apenas fazem um uso, coerente para fins balkistas contra benefício ou interesses do povo, e não no sentido de os manter mais próximo do povo e do cumprimento do seu dever para com o povo.
Comunidade, bloguista!! Preparem-se que somos os próximos, atendendo aos motivos que levaram AZAGAIA a ser ouvido pelo PGR.
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