Quando os meios não justificam os fins
É certo que presumivelmente, tratar-se-ia de malfeitores, meliantes e por ai fora. E que a mais justa forma de lhes aplicar justiça, pela mente perversa, tenha sido o suar do calor frio das AKM´s, que era a execução da pena de morte que veio distrair os milhares de populares, que insatisfeitos com as medidas ate então tomadas com vista a melhoria das suas necessidades básicas, pelo governo, mostravam-se insuficientes.
Embora, a constante desgastada imagem do governo, tenha com este grandioso feito, que de certa forma, supõe-se, contribuíra para a segurança, tranquilidade e estabilidade dos cidadãos, subira pontos percentuais e como a gente gosta de ouvir, porque não na ordem dos dois dígitos - não me posso deixar iludir e elogiar tal acto. Talvez se a policia, de facto, tivesse mostrado perícia ao deter sem mortes ou com apenas uma, mais com apenas um sobrevivente de quatro (?) é caso para dizer, capacitemos a nossa polícia, não exibindo-os filmes como born to kill, mas com treino de capacitação e habilitação que nos possa levar a orgulhar-se do seu trabalho - substitua-se fuzileiros por atiradores, só assim neutralizar-se-à criminosos, sem mortes - pois do outro lado do país, mais a norte, a povo queixa-se de ter que fazer das notas do metical, seu bilhete de identidade, por força da policia. Será para isto que serve a nova família? então preferimos a moeda antiga.
Ora, se não executaram o suposto plano de assalto ao referido banco, supostamente porque a policia e seus agentes a paisana já estavam ao corrente da situação, o que não me parece neste caso tratar-se de um “in flagrante”, pois ao serem definitivamente detidos condenados e enviados a S. Pedro, por simples palavras quer isto dizer que não temos uma policia capaz, mais sim, militares encapuzados em uniformes de policia e que não conseguem deter o crime e criminosos, se não guerrear cidade fora, pondo em perigo a vida de milhares que pelos campos de batalha vão passando ou me querem dizer que a policia antes do tiroteio, vedou a ária em questão?
Pergunto, e se o assalto de facto tivesse sido perpetrado? Não seria caso para mortes de cidadãos que faziam uso da via publica no momento? dado não haver neste caso um equilibrio comparativo, a acção da policia à dos supostos assaltantes, pois houve excesso por parte da policia que excedeu o limite aceitável, mas como moda nas actuações da policia temos que ignorar que a policia não é para ceifar vidas.
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