quarta-feira, 26 de março de 2008

CAIU TOBIAS DAI

PR exonera ministro da Defesa, Tobias Dai, na presença do homologo português.

Guebuza, arruma a casa na presença de hospedes, em reposta a pressão da comunidade moçambicana, que após as ultimas mexidas no ministério da defesa, voltou a clamar pela substituição do Ministro Tobias Dai que se mostrava intocável embora pautando-se pela incompetência, segundo o povo, devido as relações de parentesco para com chefe de estado.

Contudo, depois do caso Lucinda Abreu, o povo não sabe se a precipitação de Guebuza é motivada pela lição de democracia dada pelo homologo português ou se de desavenças familiares, porque a exoneração podia ter ficado, para depois da partida da comitiva portuguesa. A ser pela lição, é o fim da frelimização da administração pública e inicio da separação nítida, partido no poder - governo

Este facto mancha, não só a politica interna, moçambicana como os canais deplomáticos moçambicanos dado que o facto acontecera numa altura em que Tobias Dai, acompanhava seu homologo português facto que levou com que a última aparição pública de Tobias Dai como ministro da Defesa de Moçambique fora na passada segunda-feira, durante a assinatura de um acordo de cooperação técnico-militar com o ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira, protocolo rubricado na sequência da visita do Presidente de Portugal a Moçambique, Cavaco Silva.

Na terça-feira, Nuno Severiano Teixeira efectuou sozinho a visita de cerca de uma hora à Escola de Fuzileiros de Maputo no bairro da Catembe, que conta com a colaboração de instrutores portugueses, facto que devia ter acontecido na companhia do titular da pasta da defesa.

Tobias Dai, que é substituído no cargo por Filipe Nhussi, administrador executivo da empresa Caminhos de Ferro de Moçambique, anunciou a Presidência da República.

A exoneração de Tobias Dai ocorre pouco mais de um ano depois da explosão do paiol de Malhazine, arredores de Maputo, a 22 de Março de 2007, que causou 103 mortos e 500 feridos.

Após as explosões do principal paiol do país, Tobias Dai recusou demitir-se, apesar de vários apelos nesse sentido feitos ao Presidente da República pela sociedade civil moçambicana.

Mais uma vitoria democrática para o povo!

segunda-feira, 24 de março de 2008

DIÁSPORA DÁ UM VOTO DE CONFIANÇA AO SEU DEPUTADO

Deputado Mapanzene abençoado pela assinatura do acordo para o reconhecimento mútuo das cartas de condução, entre Moçambique e Portugal

Deputado moçambicano, pela Europa e resto do mundo, depois de cumprir quase todo seu mandato, lamentado a falta de verbas para um eficiente trabalho e contacto permanente directo com o seu eleitorado, sabendo-se que tem como base, embora sem espaço físico, a cidade lusa de Lisboa, pode agora deliciar o seu eleitorado não apenas transmitindo, os principais actos legislativos com relevo para a Diáspora, aprovados pela Assembleia da República.

Mapanzene, vinha sendo confrontado, pela comunidade moçambicana na Diáspora, de entre outros problemas, com a falta de solução para as suas licenças (cartas) de condução que não são reconhecidas na Europa, o que os obriga a um exame de condução teórico e pratico, para que possam estar habilitados a conduzir – há casos de cidadãos multados - o que a se dar prosseguimento, pelos dois estados, ao acordo de reconhecimento mútuo das licenças de condução, assinado em Maputo, pelos titulares da pasta dos negócios estrangeiros dos dois países, Raimundo Mapanzene, poder-se-á ver livre de um dos problemas que afectava o seu eleitorado, numa altura em que se avizinham as próximas legislativas.

POSITVA, MCEL - ZIQO, NEGATIVO

Ziqo iludido pela fama ultrapassa as fronteiras da moral e suja a imagem da new generation de músicos moçambicanos

Finalmente, depois varias semanas em que um macabro vídeo, que pelo mundo bulkista moçambicano, tem insistentemente caído nas nossas caixas de correio electrónico, em que se vê o musico moçambicano, Zico (autor de `Nakudjula Hi Doggystile´) numa posição pujante exibindo seus dotes sexuais, perante uma, talvez, inocente jovem iludida pela fama do musico e levada a uma humilhante viagem aos olhos de seus progenitores, familiares, amigos e curiosos, que nunca mais se apagará. A Mcel rescindiu o contrato de exploração da imagem do cantor Zico, demonstrando pactuar com bons costumes e sobretudo civismo, o que tem faltado em alguns dos nossos jovens músicos.

Mozvoz, acredita ter sido intenção (premeditada) do jovem musico, ver o seu XXXVIDEO, percorrer pelos emails dos seus fãs, sem antes ter pensado na imagem da jovem, desrespeitando deste modo, não só a jovem que vê a sua imagem desrespeitada e agastada, como também aos seus fãs, a MCEL que geria sua imagem e fazia uso da sua imagem nos seus spots publicitários, bem como os princípios morais e cívicos que caracterizam a sociedade moçambicana, contribuindo desta forma para um olhar negativo para a nova geração de músicos moçambicanos.
MCEL DE PARABENS!!

MOÇAMBIQUE E PORTUGAL

REAPROXIMAÇÃO DEPOIS DE CAHORA-BASSA

Na cerimónia desta manhã, que decorreu no Salão Nobre da capital de Moçambique, Cavaco Silva recebeu do presidente do Conselho Municipal, Eneias Comiche, a chave da cidade e procedeu a asinatura de quatro acordos bilaterais que marcaram esta segunda-feira o arranque da visita de três dias a Moçambique pelo Presidente português, Cavaco Silva, acompanhado por vários ministros do seu país e empresários, missão que considera um «novo ciclo nas relações entre os dois países», informa a Lusa.

Pela manhã, Cavaco Silva e Armando Guebuza, presidiram à assinatura dos acordos nas áreas militar, de finanças, de administração interna e de educação.

No primeiro protocolo, os ministros da Defesa dos dois países assinaram a efectivação de 10 projectos de cooperação bilateral, envolvendo todos os ramos das Forças Armadas e, em maior grau do que no passado, as escolas portuguesas de formação militar.

No mesmo local, foram igualmente assinados, pelos responsáveis pelas diplomacias dos dois países, a revisão do protocolo para evitar a dupla tributação e a evasão fiscal e o acordo de reconhecimento mútuo das licenças de condução.

Moçambique e Portugal estabeleceram esta segunda-feira um acordo de princípio para aumentar as ligações aéreas entre os dois países.

A implementação desta medida vai ficar a cargo da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) e das Linhas Aéreas Moçambicanas, como refere a agência Lusa.

O ministro dos Transportes de Moçambique, Paulo Zucula, referiu esta manhã, em Maputo, que «vai haver mais um voo no período de Verão», mas apenas quando a LAM tiver autorização para voar para Lisboa.

Recorde-se que, actualmente, existem quatro ligações aéreas semanais entre os dois países, que são asseguradas pela TAP, que efectua alguns voos em codeshare com a LAM.

IN BREVES www.imensis.co.mz LÊ-SE

PRÉ-CAMPANHA OU MUITA IMAGINAÇÃO

Moçambique vai homenagear a partir deste mês os heróis nacionais que, no presente ano, completam 40 anos após a sua morte. Trata-se de figuras, cujos restos mortais jazem na cripta da praça dos heróis moçambicanos, na Cidade de Maputo.

Falta de vergonha, o governo sem dinheiro para investir na promoção de emprego, melhoria do sistema de saúde e saneamento, educação, …, tem para, não obstante, celebrar o 3 de Fevereiro esbanjando dinheiros públicos, agora começar a esbanjar por cada herói. Não será um jeito de procurar dia de cada herói e torna-lo aos 50 anos, de cada, feriado nacional (?)– linda ideia para quem não sabe produzir se não endividar mais, o país. - Mas ficamos feliz que é mais um dia pa descansar a sombra da bananeira.

quinta-feira, 20 de março de 2008

IN ROMA 1992 - MAPUTO 2008

Guebuza, em 1992 rubricou os acordos de paz e violou-os em 2008, ditando seu fim.

Guebuza, mais uma vez, vem comprovar, suas exonerações, não serem de facto motivadas por incompetência dos órgãos que dirigem tais instituições, mas sim a insubordinação ideológico -partidária, razão pela qual, continua depositando confiança politica no seu cunhado titular da pasta da defesa e por inerência superior hierárquico dos órgãos exonerados por incompetência.

Contudo, as recentes exonerações, com aceitável justificação politica no seio do partido Frelimo, lesam um principio com cariz fundamental, por ele – Guebuza - trazido a luz, aquando das negociações dos acordos de Roma de 1992 (acordo geral de paz) que preconiza que “ as FADM devem ser dirigidas proporcionalmente por quadros provenientes dos ex-exércitos beligerantes, quer da Renamo quer das extintas FAM-FPLM, numa quota de 50% de cada parte”

Jerónimo Malagueta, Presidente da comissão de Defesa e Ordem pública da Assembleia da Republica, que defende que estas exonerações deviam ter acontecido a muito tempo para que exista rotatividade nas chefias, por sua vez, Rosaria Lumbela, relatora da comissão de Defesa e Ordem pública da AR, também sem observar os limites impostos ao chefe de estado por esta norma dos acordos de Roma, que vigora a luz do direito internacional e do interno na Republica de Moçambique e com força constitucional, afirmar “cabe ao chefe de estado nomear e exonerar das funções as pessoas que de facto não estão a desempenhar as suas tarefas de chefia dentro das suas prerrogativas”.

O que quer dizer que os próprios Deputados da Assembleia da Republica estão longe de entender quer as normas da nossa constituição quer as normas que vigoram no nosso espaço territorial a luz do direito internacional, pois neste caso o Presidente da República, está limitado, não, a não observar o principio, típico das democracias, rotatividade nas suas nomeações, mas a observar o principio da proporcionalidade imposta por esta norma dos acordos de Roma, que não foi estipulado prazo para vigorar, o que só uma norma da Assembleia da Republica, aprovada com a maioria necessária para aprovação de normas constitucionais, levariam Guebuza a vencer o vicio trazido pelo seu acto.

Pergunto, não terá Guebuza, rubricado o documento sem ler ou é a abertura de uma Guerra aos acordos de paz?
A Assembleia da Republica, será que vinculou a República de Moçambique e o povo moçambicano, a este tratado, inconsciente das consequências do mesmo?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Aluno Guebuza X Prof. Cavaco e Silva

Oportunidade para o amadurecimento da democracia moçambicana e melhoria significativa da relação,"plebeus X patrícios"

A visita oficial do chefe de estado português a Moçambique, um chefe de estado que já chefiara seu governo, como primeiro ministro, numa jovem democracia e que a posso atribuir o titulo de irmã da nossa “liberdade da alçada do colono, independência e ascendência do nosso país como estado soberano.

Este chefe de estado, enquanto primeiro-ministro, também já reprimira manifestações, com violência limitando direitos dos manifestantes e deveres seus como governante. Mas, que volvidos anos, demonstra grandes capacidades democráticas, na sua maneira de ver a actuação dos entes intervenientes na vida politica e social numa democracia, facto que talvez o levara a, de certa forma, influenciar ou mediar, as recentes manifestações no seu país movidas por professores e pelo seu povo devido ao fecho de hospitais – nós ainda lutamos pelos mais elementares cuidados de saude.

Tamanha experiência, razão para que me preocupe, em ver o nosso chefe de estado, não apenas preocupado, neste encontro, com um direito de interesse mutuo, quer para a diáspora Portuguesa no nosso país quer para a moçambicana, nas terras lusas – reciprocidade, no reconhecimento das cartas de condução - que a concretizar-se o deputado com assento parlamentar pela diáspora, poder-se-á orgulhar de algo ter acontecido em prol da diáspora moçambicana, em Portugal, abrindo precedentes para a Diáspora moçambicana na Europa.

Contudo, no habitual encontro a porta fechada, Guebuza devia colher algo de útil para a governação e fortificação da democracia moçambicana, com o professor cavaco e silva, que na sua presidência se tem mostrado verdadeiramente transparente e aberto, dando um grande salto para a fortificação da maior das liberdades democráticas imprescindíveis para um justo e equilibrado jogo democrático – liberdade de informação e expressão – e adequação a garantia, destes, pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, o que o oferece uma maior proximidade ao eleitorado numa clara demonstração da defesa dos interesses do povo e não de ideologias partidárias ou vontades partidárias.

Recentemente Guebuza impusera a limitação ao direito de resistência do povo moçambicano, limitando a liberdade de manifestação popular;
Limitou a liberdade de acesso a informação e expressão, ao condicionar o exercício da profissão aos jornalistas dos, demais, meios de informação pública, que forçosamente se viram obrigados a não comentar os factos relativos as manifestações;

Cavaco é um chefe de estado, atento as novas tecnologias, recentemente fez uso da rede social TheStarTracker pedido aos utentes divulgação de um prémio que pretende distinguir o mérito de profissionais portugueses na diáspora (prémio Empreendedorismo Inovador na diáspora portuguesa), fora o facto de no seu dia-a-dia, bem com nas suas viagens de trabalho demonstrar privilegiar, sempre, um contacto permanente, fazendo uso das novas tecnologias, com o seu eleitorado.

Com o elevado custo da Internet no nosso país, seria Guebuza aberto a um uso justo e equilibrado de um fórum na Internet, abrangente a todo seu eleitorado.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Bloggers da Renamo redondamente inganados

Hoje a minha jornada, diária, pelos bloggs moçambicanos, não foi longe, encurtei-a ao depara-me com o texto abaixo, que apenas limitei-me a procurar entender se de facto existe alguém neste mundo com coragem, pois não basta a mera vontade, para tamanha barbaridade. Enfim por repudiar tal pensamento, tão míope, insurjo-me …

Where are the Frelimo bloggers?

It is striking that the Mozambican blogosphere is dominated by creative, bright, alert and sharp Renamo sympathisers. Are the Frelimistas hiding, are they shy or don't they feel at ease demonstrating where they belong?

It's about time you come out from your closets, camaradas!

Não sou camarada!!! Mas escrevo - www.mozvoz.blogspot.com - meus pots, sobre a situação, económica, politica e social de Moçambique, sem cor partidária, muito menos como fruto do pensamento de um grupo agregado de alienados ao pensamento de um e que convertem outros tantos em cegos alienados ou seja puros alienados e sem capacidade de reflexão para alem das barreiras forçadas por uma ideologia sem sustentáculos sociais e políticos, credíveis, impostas por indivíduos com défice de pensamento – sou apartidário, mas escrevo! www.mozvoz.blogspot.com

Não me fio em cartões para pensar, sejam eles de que cores forem, não me fio em cartões para viver, vivo como fruto da minha imaginação e criatividade. Não vejo a politica como profissão – não sou corruptível e não me deixo consumir por ideologias corruptas.

Digo em viva voz, aos Bloguistas da renamo, que estão, redondamente enganados e com uma visão bastante míope, da blogsfera moçambicana, se de facto, pactuam da opinião, do bloguista simpatizante de ideologias.

Sou partidário do positivo para o povo, sou apartidário de uma oposição construtiva, o que tem faltado na nossa vasta pátria.

quarta-feira, 12 de março de 2008

"...não é andar, mas acelerar o passo, quantificar os resultados e lograr excelência"

Tempestade abalou a massaroca e não deixou a perdiz imune, embora silenciada

Guebuza, precisava perpetrar mudanças no seu governo, mas a falta de fé, no seu eleitorado que a muito clamava por mudanças no seio do governo, levou-o a esperar pela tempestade, que recentemente encarregou-se de o fazer, o povo não sabe se em função da qualidade versos desempenho ou se pela demonstração de maior e melhor vinculo ao partido. Curiosamente, a pasta da defesa se mostra intocável, mesmo com a tempestade, embora devesse ser a primeira mexida a se verificar, facto que o povo, a muito contestava mas que só via, remodelações e de modo exagerado, na pasta da agricultura e sem justificações claras.

Esta alteração, no governo de Moçambique, a escasso tempo das eleições, vem apenas comprovar o forte clima de instabilidade e indefinição politica que se vive no seio da massaroca e não melhor a imagem e credibilidade da massaroca, talvez, com esta remodelação, Guebuza, consiga recuperar o voto dos utentes do cartão vermelho, que se mostravam indecisos com a politica partidária, mas inocentemente, fieis a ideologia partidária.


O povo anda descontente com a política do governo e Guebuza sentiu na pele, embora ignorasse a revolta popular, que representou um basta do povo, tanto que a reprimira com uso das forças policiais, por forma a manter o seu poder, o que não retirou da cabeça do povo, que é um facto, que a massaroca mostra-se ineficiente para resolver os problemas económicos e sociais que o país enfrenta com consequências nefastas para a saúde das famílias.

Contudo, o silencio da perdiz, do seu governo sombra e do seu líder, face a este cenário – o eleitorado está abandonado – talvez por recear uma ingerência nos assuntos da massaroca, mas não faz sentido porque este é um problema, embora movido pelo partido no poder, respeitante a situação politica do país e o povo está a receber mais um voto positivo ao abandono, pois estas mexidas, fora o impacto nefasto, forte, que tem na saúde do país com graves consequências para o eleitorado, que já se vê perante um Governo sem solução para os seus problemas.

Hoje Guebuza, conflitual consigo mesmo, ao pedir aos recentemente empossados uma corrida contra o tempo – correr não é chegar – de forma a concretizar o que devia ter começado nos três anos passados, em ano e meio quer ver resultados satisfatórios que possam caracterizar positivamente este mandato – impossível se não, arruinar as contas publicas com reformas e contratação de novos assessores para os recém empossados.

Se bem que o comité central da massaroca, devia com urgência, analisar a origem do problema que esta enfraquecendo, cada vez mais, a imagem do governo e a confiança da comunidade internacional ao nosso país – está no seu líder ou nos titulares das pastas – pois o povo é que acarreta com as consequências da má governação e estes titulares seguem a politica traçada pelo partido.

segunda-feira, 10 de março de 2008

GRAVE ATROPELO A HISTORIA DE MOÇAMBIQUE

Lia-se na edição do jornal Correio da manhã Nº 2772 Segunda-feira 03/Março/2008 (F. Saveca) correiodamanha@tvcabo.co.mz

"Devido ao seu avançado estado de degradação e avultadas somas de dinheiro em divida com as bancas comerciais doméstica e estrangeira, o Estado está a enfrentar enormes dificuldades para vender 28 empresas por si controladas depois da fuga dos seus antigos proprietários aquando da independência de Moçambique, em 1975. Dentre elas figura a empresa Intermecano, composta por quatro unidades de produção, onde o Estado aplicou 7.793 mil meticais gastos no pagamento de salários em atraso e indemnizações a um total de 84 assalariados e objecto de dois concursos públicos lançados em 2004 e 2005 sem sucesso, com base de licitação de um milhão de dólares norte- -americanos. Dentre outras em idêntica situação se encontram a Lomaco, a Mecanagro da Zambézia, a Emochá, a ROMOC (delegação de Tete), a Transcarga da Beira, a Construtura Integral de Gaza e a Enafrio, cujos processos de adjudicação foram abandonados por investidores que se tinham mostrado desejosos em adquiri-las, “mas depois de verem o seu avançado estado de degradação e constatarem que enfermam de avultadas somas de dinheiro em dívida abandonaram os respectivos projectos de investimento nelas”, lê-se num documento do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE)"

Com o devido respeito, não posso crer que o jornal seja editado em Moçambique e por moçambicanos, porque a ser, só posso considerar a noticia em questão, como sendo uma bela justificação dada pelo estado (IGEPE) moçambicano e usando do privilegio do poder de manipulação de informação ou pura e simplesmente o jornalista e seu editor, a creditarem veemente no documento em questão, tem problemas a resolver com a história (constitucional) de Moçambique, o que a ser verdade é bastante grave.

A quando da independência da republica popular de Moçambique, o governo (Frelimo sobe o lema partido que une e organiza o povo) traçou a construção de uma economia socialista e considerou as nacionalizações e expropriações (sem indemnização), factores determinantes para a construção e desenvolvimento da propriedade social e com perspectivas de a ver dominante ou seja, o poder politico e económico passou para o povo e como é sabido por todos a constituição definia uma economia socialista e lia-se no seu preâmbulo princípios socialistas que defendiam que seriam concretizados, através da transformação das relações de produção. Facto que levou a que se observasse, no período pós independência, um processo de nacionalizações das empresas e todos meios de acumulação capitalista, acabando com a propriedade privada. Ora, não vamos considerar as cooperativas, como um meio de produção capitalista/privada, pois, embora subjectivamente, detidas pelo povo, constituíam um meio de organização económica social, também com vista a construção de uma economia socialista.

Portanto, na perspectiva do interesse colectivo e do desenvolvimento das relações de produção socialistas, o estado moçambicano, acaba com a liberdade de iniciativa privada e são todos sectores de produção vedados a privados, pelo que não faz sentido que hoje se fale da fuga dos proprietários como forma de justificar a gestão danosa que levou a formação de uma burguesia moçambicana.

É necessário, sem cor e sem ideologia político – partidária, analisar o cenário político e económico que se viveu até ao nascimento da Republica de Moçambique.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O PAÍS SEM JUSTIÇA

ESPIRITO DEIXA ANDAR NA JUSTIÇA MOÇAMBICANA

Há juízes que apenas representam despesa para o estado moçambicano, nada produzem, se não um clima de insegurança, por não exercerem correctamente o poder que lhes é conferido de administração de justiça, enfraquecendo, deste modo o poder do estado e a confiança do povo na maquina administrativa da nação, facto que justifica o exercício da justiça pelas mãos do povo (linchamentos populares).

Levando em consideração os números anunciados pelo patrono da justiça moçambicana, que a ninguém espantam, pois o povo já é consciente de que os processos judiciais, na justiça moçambicana, não tem fim, varias perguntas se tornam pertinentes fazer.

Há respeito pelos direitos humanos na justiça moçambicana?

O conselho superior da magistratura funciona?

A resposta é simples a luz dos magistrados, sim, mais do povo, NÃO!!!, claramente que há apenas burocracia da mais estúpida que chega a empilhar as cadeias de reclusos quer sem acusação formal quer sem sentença ditada, tudo isto aos olhos quer do próprio patrono da justiça quer da procuradoria quer da própria ordem dos advogados e do conselho superior da magistratura (gestor e disciplinador da magistratura moçambicana), com bastante pendor partidário, devido ao seu modo de eleição – dois membros designados pelo presidente da República; cinco membros eleitos pela assembleia da República, segundo o critério de representação proporcional [artigo 221º/ a) e b) ambos da constituição da Republica] o que a torna um órgão, supostamente, partidária e que talvez, seja a justificação, plausível para o clima deixa andar que se instaurou no sei dos órgãos de justiça moçambicana.

De realçar que a ordem dos advogados é a única classe com privilégios para fazer cessar esta grave situação que assola a administração judicial, como membro neutro do sistema judicial deve procurar meios activos de intervenção, que possam culminar com o final desta indesculpável situação, pois meios materiais para a prossecução do fim ultimo, da maquina judicial existem e anualmente custam caro ao povo moçambicano.

É altura da justiça moçambicana admitir que é composta por juízes incompetentes e que não existe sistema, nenhum, de fiscalização da administração de justiça em Moçambique, porque a existir, é claro que também se mostra ineficiente devido a ineficácia do mesmo ou a falta de qualidade dos fiscais em questão, o que torna os nossos magistrados cúmplices das consequentes violações dos direitos humanos perpetrados pela própria maquina de administração de justiça, ao negar aplicar justiça dentro dos prazos legalmente estabelecidos.

Como é que um órgão indisciplinado pode disciplinar?

terça-feira, 4 de março de 2008

…a Frelimo tem medo da Democracia…

"Em Moçambique, por exemplo, a Frelimo tem medo da Democracia" – afirma Afonso Dhlakama, em Nampula

O líder da Renamo ao afirmar uma coisa destas quer ele demonstrar a existência, clara e nítida, de democracia no nosso Moçambique - para que haja medo de algo é necessário que algo exista – mas que, o seu partido, não consegue de certa forma, complementar o que falta nesta, para que ela seja, de facto, mais amadurecida. Não deixo de frisar que as mais sólidas democracias não caíram de noite para dia, foram fruto de um longo percurso de aprendizagem, experiências vividas, sobretudo, coragem e determinação dos entes intervenientes nos espaços cuja a sua implementação se mostrou necessária e no momento certo, souberam agir, não havendo de certa forma, nenhuma isenta de erros, de abusos – faz tudo parte da escola democrática, pelo que me vou cingir a mera existência de múltiplos partidos, para não ter que demonstrar a fraqueza desta.

…a Frelimo tem medo da Democracia…

Todo o povo, culto, é consciente de que a Renamo lutou para que o país sofresse uma viragem politica, que por sinal positiva para a nação, assistimos a eleições transparentes, livres e justas, assistimos ao fim do poder pelo partido único, assistimos a uma abertura as liberdades individuais, assistimos ao exercício do poder por parte do vencedor com a constituição de uma assembleia representativa, eleita como consequência da liberdade do exercício de um direito constitucionalmente consagrado e na mais pura vertente – sufrágio universal - da qual Dhlakama e seus pares em obediência aos resultados desse exercício democrático, tem pleno campo de actuação, fazem parte dela, pelo menos isto transparecem ao eleitorado, fora os resultados das eleições que assim, também transparecerem.

…a Frelimo tem medo da Democracia…

Mas talvez, porque no âmbito desse exercício democrático, no âmbito das responsabilidades, pelo eleitorado atribuído a Dhlakama e seus pares, algo tem falhado e que a continuar assim, como tradicionalmente nas democracias amadurecidas, mais firmes e consistentes, o povo tem a sua liberdade de julgar, de condenar aos partidos políticos com a sentença a ditar no momento das eleições, distribuído justiça no momento das eleições, distribuído o voto como fruto da confiança pelo trabalho desempenhado quer pelos líderes candidatos quer pelos, próprios, partidos candidatos, conforme o trabalho demonstrado durante a legislatura, embora com uma insignificante margem de erro – isto porque quer na oposição quer no poder, todos tem um papel a desempenhar e de crucial importância para solidificação da democracia.

…a Frelimo tem medo da Democracia…

O povo confiou em Dhlakama e seus pares, como catalizador neste processo, conferindo-os o poder de intervir, de influenciar, de membro activo neste exercício que quer a Renamo quer o povo, sempre ansiaram poder viver sobre os seus princípios, mas a pergunta bastante pertinente a colocar face a afirmação do carismático líder, é se de facto, o líder e os seus pares tem exercido as incumbências neles depositadas, face a sua capacidade demonstrada ao longo da história politica de Moçambique, como dotados de capacidade para fazer oposição a politica governativa da Frelimo, para fazer face a politica da Frelimo quer com criticas quer com opiniões, forçando a mudanças na politica moçambicana, com efeitos positivos na vida da nação, reflectindo-se na politica social, educativa, saúde, habitação…ou será que a classe politica da Frelimo não é aberta ao conhecimento, censurando o mesmo, ignorando o facto de que o conhecimento não pode ser censurado, caso se pretenda que este tipo de sociedade funcione, conforme os princípios e regras democraticas. Dhlakama, é membro do conselho de estado, com dignidade constitucional, de consulta do presidente da República e que pelo que tudo indica, funciona sem um membro constitucionalmente designado e com grande pendor democrático na defesa dos interesses da classe eleitora, o provedor de justiça – Dhlakama, convive com uma inconstitucionalidade por omissão, é cúmplice e hoje afirma ……a Frelimo tem medo da Democracia…não se estará a dar de vencido?

O povo não reivindica por um espectáculo democrático, mas por quem possa defender os seus interesses vitais para uma vida sã e dentro dos princípios éticos e morais, politica, social e culturalmente admissíveis numa sociedade inserida na aldeia global que faz o mundo mais justo e tem Dhlakama, a incumbência de trazer um pão a mesa dos moçambicanos, (…) com manteiga.