Garantia de novos tachos na câmara municipal de Maputo, para os , outrora esquecidos, velhos gurus do partido Frelimo, nas bases, bem como para os descontentes por não estar a exercer cargos de influencia nos seus bairros, depois de democraticamente derrotados num sufrágio, embora interno-partidário, obriga o município a uma nova divisão administrativa e mais custos para satisfação dos caprichos partidários, tudo isto aos olhos e silencio quer da administração central quer da inexpressiva oposição aos constantes desmandos e abusos do poder, pelo partido no poder.
O que a prior quer dizer que o país só poderá, de facto, andar dentro dos princípios democráticos, respeitando quer a legalidade, quer os princípios da necessidade e adequação pela administração local, com o exercício do controle da legalidade e justiça administrativa por parte do eleitorado, facto que requereria um sistemático exercício do legitimo direito ao povo assistido de resistir aos desmandos do poder.
Comiche e seus pares, não vê outra solução, mesmo dentro do plano urbanístico da câmara municipal de Maputo, optando por defender arduamente a limitação do desenvolvimento do plano urbanístico, porque se não em vez de dividir os distritos urbanos ou bairros, que é apenas uma clara redução do já existente, a titulo de aumento, procurava desenvolver, de facto, o plano urbanístico alargando a urbe e assim dado azo, justo e eficaz, crescimento do município, atendendo aos princípios da necessidade das populações da província, edificando uma obra emblemática e contribuindo para a modernização e aumento da qualidade de vida na urbe, com a consequente criação de novos bairros, mas dividir para melhor reinar ou apenas criar mais tachos, parece ser a melhor alternativa de gente incapacitada de lidar com as necessidades do povo e do município – economica socialmente inviável.
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