Há necessidade de uma verdadeira reflexão, conjugada entre o governo (Ministros da educação, da ciência e tecnologia e o da planificação e desenvolvimento) e as instituições de ensino superior em coordenação com os quadros, por estas formados pois pelo nosso papel no ciclo produtivo da aldeia global, do século XXI, que me leva a afirmar tenazmente que face ao nosso défice na capacidade de exploração das tecnologias de informação e comunicação, tornamo-nos num país de Doutores e engenheiros, arrogantes e sem obra.
A república popular de Moçambique bem como a república de Moçambique, sempre produziu e produz quadros, a excepção de juristas que tivemos a faculdade de direito encerrada nos austeros anos da ditadura mono partidária. Pelo que mesmo antes da liberalização da educação universitária, o país produziu agrónomos e veterinários, médicos, enfermeiros e farmacêuticas, biólogos, físicos e químicos, sociólogos e economistas, engenheiros de construção civil e arquitectos, mas continuamos a depender da herança do colonizador e continuamos sem produzir para o nosso próprio sustento, mesmo os nossos meios de comunicação terrestres continuam restritos aos herdados do colonizador e vamos remendando as esburacadas estradas, aqui ali, quando não nos distraímos como foi com a Avenida Juliu Nyerere, a entrada do campus da EUM, orgulhosamente, cobramos portagens pelo uso de alguns troços da estrada nacional, herdada do colono.
Em pleno século XXI, ainda morremos de fome, mesmo com uma vasta e arável terra, não conseguimos produzir para o nosso sustento quer géneros agrícolas, ovinos, caprinos e suínos. O leite, a carne e ate mesmo os mariscos, embora a vasta orla marítima e a imensidade de rios que temos, estes bens continuam escasseando. Mas, além fronteiras na região austral, estes existem e não são escassos nas mesas das famílias.
Com imensas riquezas hídricas, minerais e energéticas, face a nossa passividade face aos mesmos, apenas assistimos a pilhagens dos mesmos por parte dos que os sabem valorizar e tirar proveito, embora explorando de forma desumana aos mais desfavorecidos da sociedade a troco da sua própria coisificação.
Temos falta de hospitais, de pessoal capaz de dar resposta imediata, as centenas de mortes inconcebíveis no século XXI. Cólera, diarreias, malária, partos mal assistidos…continuamos sem medicamentos no mercado e com ausência de uma politica de venda de medicamentos, dos poucos existentes, que possa de algum modo beneficiar as famílias mais desfavorecidas.
O Povo moçambicano é dia pós dia, desnecessariamente degradado, coisificado numa autêntica desvalorização do contributo do povo trabalhador para o sustento destas instituições que quando racionalmente geridas pelos seus resultados e efeitos na sociedade mudam o rumo e nível de vida do povo.
Excelentíssimos ministros, magníficos reitores, povo moçambicanos, face a este inegável fracasso. Fala-se na conversas de copo, nos chapas do empresário que se fizera as custas da produção e comercialização de patos, embora talvez tenha produzido pessoalmente a ração para os mesmos e também tenha sido, o respectivo veterinário, pois foi o único beneficiário desse ciclo produtivo. Porque não convida-lo, a ser verdade, a compartilhar da experiencia que pode incentivar ao desenvolvimento económico do povo e consequentemente do país.
A república popular de Moçambique bem como a república de Moçambique, sempre produziu e produz quadros, a excepção de juristas que tivemos a faculdade de direito encerrada nos austeros anos da ditadura mono partidária. Pelo que mesmo antes da liberalização da educação universitária, o país produziu agrónomos e veterinários, médicos, enfermeiros e farmacêuticas, biólogos, físicos e químicos, sociólogos e economistas, engenheiros de construção civil e arquitectos, mas continuamos a depender da herança do colonizador e continuamos sem produzir para o nosso próprio sustento, mesmo os nossos meios de comunicação terrestres continuam restritos aos herdados do colonizador e vamos remendando as esburacadas estradas, aqui ali, quando não nos distraímos como foi com a Avenida Juliu Nyerere, a entrada do campus da EUM, orgulhosamente, cobramos portagens pelo uso de alguns troços da estrada nacional, herdada do colono.
Em pleno século XXI, ainda morremos de fome, mesmo com uma vasta e arável terra, não conseguimos produzir para o nosso sustento quer géneros agrícolas, ovinos, caprinos e suínos. O leite, a carne e ate mesmo os mariscos, embora a vasta orla marítima e a imensidade de rios que temos, estes bens continuam escasseando. Mas, além fronteiras na região austral, estes existem e não são escassos nas mesas das famílias.
Com imensas riquezas hídricas, minerais e energéticas, face a nossa passividade face aos mesmos, apenas assistimos a pilhagens dos mesmos por parte dos que os sabem valorizar e tirar proveito, embora explorando de forma desumana aos mais desfavorecidos da sociedade a troco da sua própria coisificação.
Temos falta de hospitais, de pessoal capaz de dar resposta imediata, as centenas de mortes inconcebíveis no século XXI. Cólera, diarreias, malária, partos mal assistidos…continuamos sem medicamentos no mercado e com ausência de uma politica de venda de medicamentos, dos poucos existentes, que possa de algum modo beneficiar as famílias mais desfavorecidas.
O Povo moçambicano é dia pós dia, desnecessariamente degradado, coisificado numa autêntica desvalorização do contributo do povo trabalhador para o sustento destas instituições que quando racionalmente geridas pelos seus resultados e efeitos na sociedade mudam o rumo e nível de vida do povo.
Excelentíssimos ministros, magníficos reitores, povo moçambicanos, face a este inegável fracasso. Fala-se na conversas de copo, nos chapas do empresário que se fizera as custas da produção e comercialização de patos, embora talvez tenha produzido pessoalmente a ração para os mesmos e também tenha sido, o respectivo veterinário, pois foi o único beneficiário desse ciclo produtivo. Porque não convida-lo, a ser verdade, a compartilhar da experiencia que pode incentivar ao desenvolvimento económico do povo e consequentemente do país.
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