sábado, 21 de agosto de 2010

Nós: a escala global ou a escala global em nós

Globalização, geralmente tido como o emergente sistema económico global, a sua história, estrutura e as supostas vantagens e defeitos, quando verdadeiramente entendidos e racionalizados, contribuem de forma acentuada para o benefício de valores potencialmente conflituantes, como seja o ambiente, a preservação dos recursos naturais e históricos, a satisfação das necessidades do povo ou o desenvolvimento de um ambiente urbano a escala global.

Acolho com prazer a transformação progressiva das estruturas sociais que respondem, por este fenómeno, globalização, desde que o fluxo global de ideias e de bens, com o rápido desenvolvimento das tecnologias, ande de mãos dadas com formas maiores de liberdade e igualdade para toda a gente, assim como protecção efectiva do nosso meio ambiente.

Ignoramos as manifestações e tendências particulares da globalização, o que é chocante quando se tem uma visão de ordem global igualitária e menos violenta, pois esta, tem subjacente, a mistura de diferentes formas e estilos culturais facilitados pelo intercâmbio quer económico quer cultural com uma tendência global, levando a todos os cantos do globo o sentimento e a vivencia a escala global.

Mas, ao concebermos a globalidade para nos referirmos a uma condição social caracterizada pela existência de interligações e fluxos globais não só ao nível económico, político e cultural e ambiental vemos que, nitidamente, vence as tradicionais fronteiras geográficas, trazendo a todo povo o acesso individual e incondicional a bens como a vida, o acesso a saúde e medicamentos, aos mais variados bens alimentares, a integridade física e moral, a família, a propriedade e a comunicação bem como a inviolabilidade das mesmas, a liberdade de expressão, religião e criação artística e o desenvolvimento da personalidade com os mesmos padrões a escala global.

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