Oportunidade para o amadurecimento da democracia moçambicana e melhoria significativa da relação,"plebeus X patrícios"
A visita oficial do chefe de estado português a Moçambique, um chefe de estado que já chefiara seu governo, como primeiro ministro, numa jovem democracia e que a posso atribuir o titulo de irmã da nossa “liberdade da alçada do colono, independência e ascendência do nosso país como estado soberano.
Este chefe de estado, enquanto primeiro-ministro, também já reprimira manifestações, com violência limitando direitos dos manifestantes e deveres seus como governante. Mas, que volvidos anos, demonstra grandes capacidades democráticas, na sua maneira de ver a actuação dos entes intervenientes na vida politica e social numa democracia, facto que talvez o levara a, de certa forma, influenciar ou mediar, as recentes manifestações no seu país movidas por professores e pelo seu povo devido ao fecho de hospitais – nós ainda lutamos pelos mais elementares cuidados de saude.
Tamanha experiência, razão para que me preocupe, em ver o nosso chefe de estado, não apenas preocupado, neste encontro, com um direito de interesse mutuo, quer para a diáspora Portuguesa no nosso país quer para a moçambicana, nas terras lusas – reciprocidade, no reconhecimento das cartas de condução - que a concretizar-se o deputado com assento parlamentar pela diáspora, poder-se-á orgulhar de algo ter acontecido em prol da diáspora moçambicana, em Portugal, abrindo precedentes para a Diáspora moçambicana na Europa.
Contudo, no habitual encontro a porta fechada, Guebuza devia colher algo de útil para a governação e fortificação da democracia moçambicana, com o professor cavaco e silva, que na sua presidência se tem mostrado verdadeiramente transparente e aberto, dando um grande salto para a fortificação da maior das liberdades democráticas imprescindíveis para um justo e equilibrado jogo democrático – liberdade de informação e expressão – e adequação a garantia, destes, pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, o que o oferece uma maior proximidade ao eleitorado numa clara demonstração da defesa dos interesses do povo e não de ideologias partidárias ou vontades partidárias.
Recentemente Guebuza impusera a limitação ao direito de resistência do povo moçambicano, limitando a liberdade de manifestação popular;
Limitou a liberdade de acesso a informação e expressão, ao condicionar o exercício da profissão aos jornalistas dos, demais, meios de informação pública, que forçosamente se viram obrigados a não comentar os factos relativos as manifestações;
Cavaco é um chefe de estado, atento as novas tecnologias, recentemente fez uso da rede social TheStarTracker pedido aos utentes divulgação de um prémio que pretende distinguir o mérito de profissionais portugueses na diáspora (prémio Empreendedorismo Inovador na diáspora portuguesa), fora o facto de no seu dia-a-dia, bem com nas suas viagens de trabalho demonstrar privilegiar, sempre, um contacto permanente, fazendo uso das novas tecnologias, com o seu eleitorado.
Com o elevado custo da Internet no nosso país, seria Guebuza aberto a um uso justo e equilibrado de um fórum na Internet, abrangente a todo seu eleitorado.
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