quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

OPOSIÇÃO PRECISA-SE, EM MOÇAMBIQUE

Alternativa ao modelo de governação está no povo

O partido no poder tem vindo a demonstrar, um certo, folgo nas suas actuações, embora de certa forma não devo deixar de ter em atenção que governa com uma maioria que, pelo sim pelo não, á favorece, não sendo forçando a fazer TPC tendo como consequência o grave défice demonstrado quer pelos ministros quer pelo governo, numa altura, que Luísa Diogo pauta-se pelo silencio ou cautela, na cena politica moçambicana.

Contudo, já se pode afirmar categoricamente que, se o partido no poder não adquire alternativa, a curto prazo, para o seu actual modelo de governação, uma alternativa que demonstre minimizar o sofrimento da população e pelo menos tendente a demonstrar melhorias, a curto prazo, das condições de vida do povo, estará ele próprio a construir uma forte corrente social de oposição as suas politicas, no lugar da quase que inexistente oposição política em Moçambique, embora continue afirmando existirem agitadores no seio da sociedade – sinónimo de ter parado no tempo - a sociedade já esta consciente de que a união faz a força e que o povo unido jamais será vencido e que é possível ver em condições melhores as que hoje vivem; facto que levará o governo, a constantes violações de direitos de cidadãos influentes no seio do povo como meio de justificar e reprimir a corrente social, ora crescente.

De realçar que a sociedade começa a notar a existência de uma fraca oposição pois, a maioria das questões a Renamo não toma posição atempo, no devido momento, promete tomar e depois esquece-se de tomar posição ou qualquer destas três posições, fazendo com que o povo não veja alternativa aos seus problemas num governo formado pelo actual partido da oposição, mesmo com a imagem do governo e seu líder desgastada, por isso que não se fala em eleições antecipadas, embora a acontecer, seria a primeira vez na nossa na nossa escola democrática.

Hoje ambos (FRELIMO e RENAMO) tem tudo para ganhar credibilidade junto da sociedade, acrescendo a vantagem que poderão também ganhar, os representantes dos trabalhadores se unidos numa única força (central sindical) com vista a solucionar os problemas do povo, pois a maior ilação que tiro do estado actual do povo é que o povo quer um estado mais social e mais regulador, por forma a ver quer os seus direitos básicos salvaguardados (trabalho, habitação e transporte)

O povo está cansado das receitas do pensamento único, contra a ideia de que não há alternativa para a solução dos seus problemas, o que também demonstra, que seria uma alternativa positiva caída dos céus, ao governo auscultar as vozes da sociedade civil, mas o povo receia censura.

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