domingo, 29 de junho de 2008

OJM NO PODER MUDA PARA OTM

As recentes declarações do General Hama Thai ao semanário independente. Os jovens “…não se preocupam com a edificação de uma nação unida e desenvolvida ...preocupam-se mais com bebedeiras …”


Levam a pensar, profundamente nos jovens com os quais supostamente convive, sendo que em termos genéricos acredito seja a juventude partidária, o que levou-me a uma analise não comportamental dos jovens, pois o General já concluiu na sua analise e desabafou, facto que ninguém tem coragem para confrontar, com um desmentido por transparecer uma realidade fáctica e já dizem os sábios:

  • “Contra factos não há argumentos”
  • “Factos, são factos e por si só, … falam”

Mas tomando apenas a denominação usada pela agremiação juvenil afecta ao partido FRELIMO, que usa de uma sigla em nada identificável com o partido, contrariamente ao feito pelas juventudes, regra geral, partidárias além fronteiras.

  • ZANU-PF Youth League, Zimbábue (juventude do Zanu-PF)
  • SWAPO Youth League, Namíbia (juventude do SWAPO)
  • Juventude do PAICV (Cabo Verde)
  • Umoja Wa Vijana, Tanzânia (juventude do Chama Cha Mapinduzi)
  • United National Independent Party Youth League, Zâmbia (juventude do United National Independence Party)

O que talvez levou o General Hama Thai, minimizando sua linha de pensamento, a pensar que tais jovens talvez até mudassem o nome do partido para OTM (organização do trabalhadores moçambicanos), porque não? Se enquanto portadores de suas faculdades mentais e dotados de rico saber, fazem uso de uma denominação, genérica que a prior leva a concluir não ser seguidora de ideologia politico - partidária e ser substancialmente autónoma, seguidora de fins próprios e em beneficio da juventude moçambicana no seu todo sem distinção de cor partidária ou ideologia partidária ou seja ser uma organização de massas no seio da sociedade civil moçambicana.

A verdade meus caros, o termo (organização da juventude moçambicana) OJM, hoje induz, consciente e intencionalmente, em erro a qualquer individuo sobre a identificação, a natureza, bem como a actividade, da mesma, pois sugere fim diferente do que constitui o seu objecto político/social. A prior, não sugere ser seguidora de uma ideologia político partidária, nem mesmo afecta a um partido o que a torna, bastante incompatível com o respeito pela liberdade de opção politica e ideológica, no seio da juventude moçambicana.

A OJM, Induz em erro quanto a caracterização jurídica da pessoa em causa, pois trata-se de uma pessoa com vínculos partidários fortes, não goza de nenhum tipo de autonomia é fortemente dependente da mãe FRELIMO e rege-se pela lei de partidos.

Desrespeita e apropria-se ilegitimamente do símbolo nacional que constitui a originaria OJM, instituição cujo nome e significado é digno de salvaguardar quer por razões, histórico-culturais, patrióticas, culturais ou mesmo institucionais. Pelo que porque não agradecer ao General Hama Thay por abrir o olho a nação? Obrigado General

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O PAÍS E AS CONVICÇÕES DE UM GENERAL

os jovens podem vender o país - General Hama Thai em entrevista ao "Magazine independente"


General Hama Thay, confirmou que o seu lugar não é no domínio da politica ou então saiu em defesa do sistema politico/partidário vigente num gesto de pura ignorância, pois pelo que temos vindo a assistir na nossa pátria libertada, contrariamente aos ditames constitucionais, os nossos políticos a começar pelo próprio chefe do estado, são os nossos maiores empresários e os políticos - empresários não são, larga maioria, jovens e são todos altas figuras do partido, tirando seus descendentes quer na linha recta quer colaterais que vão-se afirmando a custa e em defesa de interesses dos mais velhos.

Senhor general, são esses mesmos adultos libertadores, a que lhes fora incumbida a tarefa de acabar com a miséria e fome no seio dos libertados que pelo contrario, entregam as terras aráveis do país aos ocidentais para a cultura de matéria prima para a produção de biocombustíveis - o povo a morrer de fome – enchem seus bolsos a custa do povo.

Pelo que a estratégia desenhada e executada pelo general mostra-se bastante errónea, facto para dizer o General perdeu a Guerra e devia ter poupado as munições, pois já partira derrotado ao apelar ao povo, que um dia democraticamente confiou os destinos da pátria libertada a senhores que pensam como vossa excelência, acreditam que os reformadores da pátria (jovens) os conhecedores das necessidades do povo e mecanismos práticos de satisfação das mesmas sejam irresponsáveis, não confunda do mesmo modo que existem guerreiros e guerrilheiros, há jovens e jovens ao que me leva a pensar que o senhor general, refere-se a OJM, mas será mesmo que andam eles preocupados com aspectos secundários da vida? tenho serias duvidas.

Senhor General, 33 anos de liberdade, 33 anos no poder - qual o programa dos libertadores para os libertados e não meros slogans como, também derrotados:

1990 década da vitoria …

... futuro melhor …

Fim do espírito deixa andar …

Na saúde, na educação, economia, defesa e segurança, nos transportes, na habitação e obras públicas? Regredimos senhor general, antes da libertação estávamos melhor embora com direitos limitados.

Hoje, senhor General as latrinas do libertados, já não cheiram… porque as mesas estão vazias, não há alimentos.

domingo, 22 de junho de 2008

DIREITA EUROPEIA APROVA DIRECTIVA DE RETORNO

Deputado pela diaspora, continua cego, surdo e mudo

Deputado Moçambicano pela diaspora, continua no silêncio depois da direita europeia ter aprovado a famosa “directiva de retorno” a entrar em vigor em 2010 e que vem harmonizar a nivel da comunidade europeia, as regras para a detenção, repatriamento de imigrantes ilegais e a consequente, exclusão do espaço europeu por um periodo que pode chegar aos cinco anos.

De realçar que, a directiva de retorno, não poupa nem mesmo aos menores, pois também preve a sua expulsão, quando não acompanhados, numa clara violação da dignidade e direitos da criança.

No nosso país, sabe-se, existirem cidadãos europeus ilegais, não será caso para aplicação do princípio da reciprocidade, embora nunca tenha sido aplicado pelo governo moçambicano nas suas relações com países terceiros ?
Mozvoz, conta com pronunciamento do senhor deputado moçambicano, Raimundo Mapanzeni, pela diaspora.